O Homem do Futuro

 


Descrito como uma comédia romântica sobre amor e arrependimento, “O Homem do Futuro” conta a história de Zero (Wagner Moura), um cientista brasileiro brilhante que foi humilhado 20 anos atrás por seu grande amor.

Ao criar um gerador revolucionário de energia, ele tem a oportunidade de voltar a seu passado e corrigir seus erros, impedindo assim sua humilhação e o término de seu romance com Helena (Alinne Moraes).

Com a brilhante atuação de Maria Luisa Mendonça, que rouba a cena no papel de Sandra, uma investidora no projeto de Zero, e dos atores Fernando Ceylão, que interpreta o melhor – e único – amigo do cientista durante toda sua vida, além de Gabriel Braga Nunes como Ricardo, ex-namorado de Helena, grande vilão da história de Zero. Para a legião de admiradores do interprete do Capitão Nascimento (a feminina em especial) ‘O Homem do Futuro’ oferece uma grande oportunidade para você ver em dose tripla o Wagner Moura.

A produção nacional esbanja efeitos de poeira cósmica, uma trilha sonora grudenta e toda uma ‘vibe’ universitária que poderia ser mais convincente se o Zero de 2031 não parecesse ser mais novo do que o de 1991! A primeira como um Zero versão estudante bobão em 1991, a segunda como um cientista amargurado em 2011 e a terceira como um ex-cientista e agora investidor, bem sucedido, mas arrependido de seus feitos em 2031.

Por se propor a passear pelos anos, a arte do longa deveria se preocupar mais com as mudanças de cenário e, em especial, de figurino. Com um texto recheado de frases de efeitos que prometem virar bordão da garotada que for assisti-lo, como “calma, confie em mim, vai dar tudo certo” repetida exaustivamente pelos três ‘Zero’, a produção decepciona e entra no hall dos filmes nacionais que mais parecem ser uma longa esquete do Zorra Total.

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