A insustentabilidade do jornalismo cultural

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Na verdade o grande problema do jornalimos cultural é saber chegar onde está o seu público

As regras jornalísticas para um bom texto, obviamente escrito, se resumem naquela velha fórmula (e clichê) de perguntas quase monossilábicas: “Quem?”, “Quando?”, “Onde?”, “Como?”, “Por quê?” e “O quê?”. Isso só afirma o quanto o jornalismo mudou e não mudou. Mudou seu formato, mas não seu interior.

Então, será certo começar o artigo com um questionamento? O que é jornalismo cultural? Com um conceito tão vasto e subjetivo, o II Congresso de Jornalismo Cultural, realizado pela Revista Cult no teatro TUCA da PUC-SP, debateu, de 03 a 06 de maio, as características deste estilo sem revelar seu verdadeiro significado. Até porque, não há.

 

Joanna emociona em sua apresentação no Festival da Seresta do Recife

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Cantora se apresentou pela terceira vez no evento

 

A segunda noite do 16º Festival da Seresta do Recife, foi repleta de emoções. As apresentações que foram dedicadas aos anos 70, contou com a participação de estrelas como Fernando Mendes, conhecido pelo sucesso “Cadeira de Rodas” e “Você não me ensinou a te esquecer”; do cantor e compositor Peninha, que esteve no palco do evento pela primeira vez e de Augusto César. Além da grande atração da noite, a cantora Joanna, que voltou ao festival e apresentou um show emocionante.

Moda é bom senso

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Quem já se imaginou, por exemplo, desfilando de meia-calça texturizada no calor infernal da avenida Conde da Boa Vista?
Por Kaline Ferreira

O Recife é uma das cidades mais quentes do país, embora estejamos em pleno outono. Nessa época do ano, moças e rapazes antenados no mundo da moda procuram nas lojas as últimas tendências para o outono/inverno. Tanto nas grifadas, quanto nas lojas de departamento, o que encontramos é a invasão das tendências especificamente sulistas. Meia-calças, ankle boots e até cardigãs de lã vestem os manequins dos principais shoppings pernambucanos, demonstrando um completo disparate com a realidade das cidades nordestinas.

O Bolo que é a cara de Pernambuco

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Com açúcar, tradição e muito afeto, bolo de rolo é ícone da gastronomia pernambucana
Por Eduardo Sena

 

            A receita pode parecer simples. Uma massa do tipo pão-de-ló, sem nenhum mistério, enrolada com doce de goiaba. Muitos brasileiros chamam de rocambole. Mas, pernambucano que se preze chama a iguaria pelo nome e sobrenome: bolo de rolo. A diferença está na delicadeza artesanal de enrolar o acecipe em finas camadas com a qual o bolo é, originalmente, feito. Singularidade que faz do doce a cara de Pernambuco.

Recife frio: Crítica social na noite de abertura do CINE PE

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¨Apesar de a Arte não ter a obrigatoriedade de ser social ou reflexiva é interessante quando coincide de o ser¨

 

A primeira noite do Cine PE 2010 começou igual aos outros anos, com um atraso de 47 minutos. Mas isso não diminuiu a vontade de Ana Carolina, estudante de cinema, e a primeira da fila, de assistir aos filmes do Festival. “Vim especialmente para ver Recife Frio, que é daqui de Pernambuco e O Bem Amado de Guel Arraes. Acho que a expectativa é grande nesses filmes, pelos diretores e pelo tema”. E Ana estava certa.

Recife Frio estava em sua segunda exibição em Pernambuco – a primeira foi no cinema da Fundação Joaquim Nabuco – e aspirando por várias outras. Antes da tão esperada exibição, o cineasta Kleber Mendonça, diretor do filme, já tinha conquistado o prêmio de melhor curta em 35mm, do 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. “A minha expectativa é maior para a apresentação no palco do que da reação do público”, brincou ansioso o cineasta antes de começar a cerimônia.