O longa estreia no Brasil no dia 8 de setembro
Gravar cenas com animais não é tarefa fácil, já que há muitos elementos envolvidos na produção e nos efeitos visuais para que tudo saia conforme o esperado. Com estreia prevista para o dia 8 de setembro no Brasil, o filme Virei Um Gato (Nine Lives, Canadá/EUA, 2016), dirigido por Barry Sonnenfeld (da trilogia MIB – Homens de Preto), conta a história do empresário Tom Brand (Kevin Spacey – House of Cards), que não encontra muito tempo em sua rotina para assuntos que não estejam relacionados ao trabalho e passa por uma radical mudança. A caminho da festa de aniversário de sua filha (Malina Weissman, da sérieSupergirl), Brand sofre um acidente e, ao recobrar a consciência, passa a ver a vida sob uma nova e inesperada perspectiva: dentro do corpo de um felino, animal pelo qual nunca teve afeição.
Esse gato na verdade é interpretado por seis diferentes animais, cada um treinado para atuar em diferentes tipos de cenas. O elenco de gatos-atores foi selecionado pela dupla de treinadoras profissionais Janine Aines e Christie Miele (da trilogia MIB – Homens de Preto), que têm uma longa história com Sonnenfeld. O diretor, que é seriamente alérgico a gatos, requisitou especificamente que sua estrela felina fosse da raça siberiana, mais especificamente um gato norueguês da floresta, raça conhecida por ser hipoalergênica. “Há um gato que consegue pegar uma caneta e escrever com ela, e há um gato que é muito, mas muito bom em matemática”, brinca o ator protagonista Spacey.
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Na maioria dos casos, a produção de Virei um Gato tentou primeiramente rodar as cenas com os gatos de verdade, e só recorreram aos efeitos especiais quando foi realmente necessário. “Nós sabíamos que filmar primeiro com os gatos reais seria essencial, mesmo se tivéssemos que acrescentar posteriormente algumas tomadas geradas por computador. E ficávamos torcendo por grandes performances dos felinos”, explica o supervisor de efeitos especiais, Craig Hayes (Espelho, Espelho Meu).
Fazer com que um gato obedeça uma ordem não é fácil. Recompensas constantes de comida funcionam bem para que os gatos atuem em cenas de ação. “Manter os gatos focados requer torná-los insensíveis ao ambiente ao seu redor, como movimentos súbitos e sons. Nós deixávamos o rádio ligado para que eles se acostumassem a sempre ouvir alguma coisa. Assim, se alguém, por exemplo, tivesse que chegar perto deles por trás, a música os manteria calmos”, explica a treinadora Janine.
Embora a produção tivesse previsto orçamento para um grande trabalho de efeitos visuais dada a complexidade dos desafios que o roteiro impunha para a interpretação do gato, os gatos-atores acabaram surpreendendo positivamente. “Há sim um trabalho de efeitos visuais no filme, embora não tanto quando inicialmente nós tínhamos planejado, porque os gatos – e nossas treinadoras – foram tão bem”.
*Via assessoria