Como o trabalho solidário pode, mesmo durante a pandemia, ajudar a transformar a vida das pessoas
A pandemia do novo coronavírus vem trazendo um impacto maior quando se fala em iniciativas de trabalhos solidários. No Brasil, essa questão vem sendo sentida mesmo antes que a epidemia global estivesse presente. Em 2019, segundo o PNAD/IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Continua), o número de horas trabalhadas voluntariamente cresceu, passando de 6,5 horas semanais para 6,6 horas.
Com a chegada da COVID-19, essa mobilização em cerca do voluntariado vem se tornando mais intensa. No Recife, de acordo com a plataforma Tranforma Recife, o número de horas trabalho voluntário exercido na cidade ultrapassou a marca de 1,7 milhão. Uma delas, o Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (NACC), trabalha com voluntariado no suporte às crianças carentes e suas famílias durante o tratamento nos centros de oncologia pediátrica no Recife. Lá, esse tipo de trabalho vem somando forças, principalmente durante a pandemia, para que exista uma continuidade desse tipo de serviço que ajuda, e muito, o combate ao abandono do tratamento em hospitais no estado.
“A pandemia sem dúvidas fez aumentar a preocupação com o outro e a pensar uma forma de ajudar a quem mais precisa. A gente no NACC já tem a presença do voluntário como parte da nossa essência, e durante esse período todos “deram as mãos” com a mesma proposta de apoio de sempre à nossa causa, mesmo que a distância. Eles se reinventaram para continuar nos ajudando. Ser voluntário faz bem a si mesmo e mais ainda ao outro”, reforça a diretora-presidente do NACC, Arli Pedrosa.
Mantido exclusivamente através de doações e contando com a ajuda de profissionais e voluntários, o NACC realiza, anualmente, cerca de três mil atendimentos, disponibilizando todos os seus serviços gratuitamente para que os paciente e familiares possam dar continuidade ao tratamento com dignidade.
Live que debate voluntariado
E a mobilização a cerca do trabalho voluntário vem somando forças para minimizar os impactos da pandemia de COVID-19. Para falar sobre o assunto, o médico cardiologista, Audes Feitosa, recebeu a diretora-presidente do Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (NACC), Arli Pedrosa em uma live na quarta-feira (30). O bate papo está salvo no perfil oficial do médico no Instagram (@dr.audes).
*Via Assessoria