Auxílio Brasil: entenda como funcionará o programa substituto do Bolsa Família

Professora do curso de Economia detalha novo benefício social

  O Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, gera novos critérios para cadastro e reformula o cadastro único (Cadúnico), plataforma necessária para garantir o acesso aos benefícios sociais. Assim como o programa de auxílio atual, o novo projeto dará a liberdade à família para uso do dinheiro da melhor forma possível. Mas, o Auxílio Brasil pretende pagar 50% a mais do valor atual e trará novas categorias para abranger. “Entram novos beneficiários no Programa e os valores ainda não estão definidos. Os dados divulgados citam um valor abaixo de R$300 ou 50% superior ao valor que já é pago pelo Bolsa Família (quase R$190)”, explica Antônia Felix, professora de Economia do Centro Universitário UniFBV.

Embora ainda não se saiba quem está elegível ao programa, os grupos beneficiários devem ser divulgados mês que vem. “A resposta está prevista para setembro, considerando que os pagamentos deverão ser realizados em novembro do ano vigente”, comenta. Antônia, entretanto, já adianta três grupos das nove modalidades criadas para o programa. “Benefício primeira infância, para famílias com crianças de 0 a 3 anos; Benefício composição familiar, para famílias com jovens até 17 anos; e Benefício de superação da extrema pobreza, em que a renda per capita familiar não supere a linha de extrema pobreza”, elucida.

Os benefícios podem ser divididos em três categorias: incentivos, suporte e transição. Na primeira, famílias que passaram a receber renda extra, ou cujos filhos tenham tido bons desempenhos em competições esportivas ou acadêmicas, receberão um adicional no benefício por um ano. A professora Antônia adianta os três grupos do programa que se enquadram na categoria de suporte, que auxiliará famílias vulneráveis financeiramente. “Benefício primeira infância, para famílias com crianças de 0 a 3 anos; benefício composição familiar, para famílias com jovens até 21 anos (mudando de 17 para 21); e benefício de superação da extrema Pobreza, em que a renda per capita familiar não supere a linha de extrema pobreza”, elucida.

A última categoria, de transição, é voltada para manter os benefícios advindos do Auxílio Emergencial enquanto o Auxílio Brasil não entra em vigor. Esta será destinada aos trabalhadores rurais inscritos no Cadúnico, aos beneficiários do Auxílio Brasil que consigam um emprego formal e aos do Bolsa Família que, por algum motivo, tenham o benefício reduzido.

*Via Assessoria