Dados do relatório de Mortes Violentas de LGBT+ no Brasil de 2019, produzido pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), revelam que dos 329 LGBTIs vítimas de violência, 32 deles cometeram suicídio e as comunidades mais atingidas, em sequência, foram: gay, transexual, lésbica e travesti. Já as faixas etárias que mais vitimaram foram as de 14 a 19 e 25 a 29 anos.
Atenta para essas informações, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) executa uma política de promoção e proteção dos direitos humanos da população LGBTI (Lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais), por meio do Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH), programa vinculado à Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH), com orientação jurídica e psicossocial.
Em todos os casos que chegam ao programa, o CECH realiza uma escuta humanizada com o usuário, ação importante para identificar ocorrências de violações e possíveis pensamentos depressivos, que possam desencadear o atentado à própria vida, e as encaminham para as redes especializadas do Estado e dos municípios, para que os responsáveis pelas violências possam ser identificados e, se for o caso, punidos criminalmente, e as vítimas recebam todo o acompanhamento psicológico necessário.
A psicóloga do CECH, Larissa Cavalcanti, explica como a violência contra a população LGBTI tem sido uma das principais causas do suicídio. “Fatores como a violência física e psicológica têm causado sofrimento à população LGBTI. Tais violações podem desencadear o isolamento social, ansiedades, baixa autoestima, depressão, entre outros sintomas agravantes, destacando-se como uma das principais causas do suicídio no mundo”, completa.
Serviço:
Mesmo em meio à pandemia, causada pelo novo coronavírus, nenhum dos serviços do CECH foi interrompido. As denúncias de violações contra a população LGBTI+ podem ser feitas ao Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH), pelo telefone (81) 3182-7665 ou pelo e-mail centrolgbtpe@gmail.com.
*Via Assessoria