“Os Smurfs e A Vila Perdida” numa aventura de muito empoderamento feminino

 

Nota:★★

Depois do grande sucesso de público nos últimos filmes e com admiradores de diferentes idades, Os Smurfs de 2017 aventuraram-se em um assunto muito discutido na sociedade. O filme de animação, dirigido por Kelly Asbury, que se destaca com grandes sucessos da Disney, espera agradar não somente o seu público alvo, mas sim, todos que conhecem esses azuizinhos.


Este filminho, de apenas US$ 60 milhões de dólares e com elenco de dubladores (vozes originais) reconhecidos por belos trabalhos, como Demi Lovato, Julia Roberts, Mandy Patinkin, Rainn Wilson, Joe Manganiello, Jack McBrayer, Danny Pudi, Michelle Rodriguez, conta a inquietação da Smurfette: ela começa a perceber que todos os homens do vilarejo dos Smurfs têm uma função precisa na comunidade, menos ela (única do sexo feminino). Indignada com isso, ela parte em busca de novas descobertas, e conhece uma Floresta Encantada, com diversas criaturas mágicas. Mas claro, nada é totalmente encantado, a Smurfette teve muitos perigos com o vilão Gargamel (Rainn Wilson) que tenta a todo custo capturar a energia dos Smurfs.


Quando o filme começa de fato, logo após a inquietação da Smurfette, percebe-se que algo de muito interessante poderia acontecer no decorrer do longa. Pois, de verdade, aconteceu. O filme mostra que a única que não tinha uma função específica pode ser o que ela quiser. Dando assim um destaque importantíssimo para a luta das mulheres que se destacam com suas competências.


Entrelinha, na visão voltada para a produção em si, a trilha sonora e a dublagem brasileira deixa há desejar um pouco. Esperava-se um filme com musicas mais ativas, musicas talvez que de impacto sejam associadas aos protagonistas do filme, mas não, a sensação é de ouvir um pop do momento na propaganda do youtube – clichê. Quanto à dublagem brasileira na voz de Ivete Sangalo (Smurf Magnolia) parece que logo após sua fala terá uma música da cantora animando aqueles bichinhos. Mas não acontece! E muito além, a voz da Ivete é grave, portanto não harmonizou com a Smurf do vilarejo explorada – que tinha um aspecto mais leve.


Quem não se prende a pequenos detalhes, com certeza vai amar assistir ao filme. Esse que vem como muita cor, com ótimos efeitos digitais e gráficos deixando ainda mais o filme lindo.


Os Smurfs e A Vila Perdida” é o terceiro filme sobre estas criaturas azuis mágicas e desde o primeiro eles se surpreendem a cada lançamento. Portanto, finalmente congratulação a Sony Pictures pelo belo trabalho, como também, à liberdade de escolha do tão querido diretor que adotou tal tema para animar desde os mais novos até os mais velhos admiradores dos Smurfs.

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Por Gleyton Araújo
Nota:★★