EVERESTE

 

Apenas mais um filme de catástrofe

Fazer filmes baseados em fatos verídicos é extremamente complicado. Não apenas pela decorrência dos fatos em questão, mas principalmente em transformar algo que aparenta ser tão incrível merecer estar nas telonas.

Evereste tem essa história espetacular e que necessita de adrenalina injetada nas veias do início ao fim. Talvez esse seja o grande problema do embalo na obra. Não que o elenco não segure a veracidade que a trama precisa, pelo contrário, todos os ali envolvidos parecem realmente ter encarnado os personagens como se fossem parte deles, até seu último suspiro.

Os efeitos especiais são primorosos, mesmo que as vezes se tornem falhos e com pequenos erros aparentes para aqueles mais atentos. O realismo é tamanho e o clima tenso não é tão bem explorado quanto poderia ser. Outra falha que podemos notar é a falta de dinamismo. Se houvesse esse toque a mais, faria com que Evereste não fosse apenas mais um filme catástrofe qualquer.

Os grupos de alpinistas tentam chegar ao local mais alto do mundo (OK! Se vamos ter mortes? Claro, mas faltou a empatia para fazer com que a plateia realmente se debruçasse em lágrimas e se entregasse ao filme como se fizesse parte dele).
Uma série de complicações climáticas fazem o desafio mais complicado.

 

 

A tensão é muito grande e é possível sentir o desespero dos personagens conforme as situações acontecem. Mesmo com elenco que conta com nomes famosos como Jason Clarke, Jake Gyllenhaal, Josh Brolin, Robin Wright, Emily Watson e Keira Knightley, temos uma obra apenas com uma repaginada tecnológica não existente na época do No Ar Rarefeito, Morte no Everest.

Uma ida à rede UCI IMAX faz o filme valer a pena, fora isso, logo será jogado no fundo de nossas memórias. É bom, apenas isso e nada mais.

 

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Trailer do filme, veja e tire suas conclusões

Nota 5

Por Dieguito Melo

Revisado por Thalles Amaro