O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas em única apresentação no Teatro Santa Isabel

Adaptação circense e pop da Emparedada da Rua Nova já foi vista por mais aproximadamente10 mil pessoas e pode ser conferida em apresentação única no Teatro de Santa Isabel

Adaptação circense e pop da Emparedada da Rua Nova já foi vista por mais aproximadamente10 mil pessoas e pode ser conferida em apresentação única no Teatro de Santa Isabel

A Trupe Ensaia Aqui e Acolá tem o prazer de convidar para o aniversário de um ano de “O Amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas”. Para celebrar a trajetória do  espetáculo a montagem será encenada sábado (18/06), em apresentação única, no Teatro de Santa Isabel, um dos cenários da história de amor que já foi vista por aproximadamente 10 mil pessoas

Em seu primeiro ano nos palcos pernambucanos, O Amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas recebeu os prêmios de Melhor Espetáculo pela crítica e pelo público, além de melhor maquiagem, concedidos pelo 17º Janeiro de Grandes Espetáculos. Neste segundo semestre a peça representará o teatro pernambucano em dois importantes festivais nacionais – o Cena Contemporânea, em Brasília, e o Porto Alegre em Cena.

O espetáculo é uma adaptação livre do romance A Emparedada da Rua Nova, do escritor pernambucano Carneiro Vilela. Escrito entre 1909 e 1912 e posteriormente publicada em um único volume, a obra literária relata a história de  Clotilde, emparedada viva pelo pai, o comerciante Jaime Favais, como castigo por engravidar do galante Leandro Dantas. A história do emparedamento da jovem é uma das lendas que fazem parte do imaginário recifense. Há quem acredite que a obra de Carneiro Vilela é inspirada em um caso nebuloso que de fato teria ocorrido na época.

Em “O Amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas” somente algumas características dos personagens principais do romance original são mantidas – a obra de Carneiro Vilela é apenas o ponto de partida escolhido para trabalhar o circo-teatro e seu principal gênero dramático – o melodrama.  Inspirados nos clichês presentes em folhetins, cinema e novelas, o grupo tomou a liberdade de alterar o clássico da literatura pernambucana, inserindo reviravoltas e um novo desfecho para o casal que viveu um amor proibido no Recife do século XIX.

A peça é a segunda parte de uma trilogia circense proposta pela Trupe, que tem como base a obra de Marco Camarotti (1947-2004). PhD em teatro, Camarotti focou suas pesquisas teóricas em modalidades teatrais marginalizadas: o teatro para a infância e juventude, o circo-teatro e o teatro folclórico. Para a montagem o grupo realizou uma série de entrevistas com mestres circenses pernambucanos como Índia Morena, o Palhaço Piu Piu e o Galã Eugênio, com o objetivo de se aproximar dos dramas circenses e da estética dos circos tomara-que-não-chova.

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