Pessoas neurodivergentes são aquelas em que o funcionamento cerebral difere significativamente do que é considerado típico ou neurotipicamente esperado. Algumas condições estão incluídas neste quadro, como autismo, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), dislexia e outras. Diante disso, em parceria com o Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), a Rede MIRA, startup de impacto social, discute sobre o assunto em palestra gratuita e aberta ao público, no dia 11 de março, às 18h30.
“O trabalho de cuidado já é muito demandado para a mulher em nossa sociedade. Mas quando a gente fala de uma mulher que cuida de uma pessoa neurodivergente, isso se potencializa e pouco se discute sobre o tema”, afirma Sâmia Lacerda, idealizadora da Rede Mulheres e Identidades Restauradas por Apoio (MIRA).
De acordo com Sâmia, essas mulheres, sejam mães, tias ou avós, são associadas ao termo “atípicas”, porque “elas têm uma jornada de vida diferenciada e sem rede de apoio. Passam cerca de 15, 20 horas semanais acompanhando seus filhos e filhas, netos e netas, nas terapias multidisciplinares, que são imprescindíveis para o desenvolvimento dessas pessoas. Muitas passam muito tempo nos hospitais, por conta das cirurgias reparativas que as crianças ou os adolescentes podem necessitar, a depender da condição. Isso, certamente, potencializa o adoecimento mental dessas mulheres”, complementa.
*Via Assessoria