A revolução do audiovisual pernambucano

Produtor de vídeos com milhões de acessos no YouTube, Future Mangue Boy revela trajetória para alcançar tamanha visibilidade na rede social.

Todos os dias, uma infinidade de vídeos é postada nas redes sociais. De conteúdos diversos, a maioria dos usuários que os postaram desejam uma grande visibilidade para suas criações. A realidade é que, por ser um universo tão diversificado, é uma tarefa difícil ter uma altíssima audiência.

Quando se fala do ponto de vista musical então, aí é mais difícil ainda mensurar estes índices. “Afinal, para que um vídeo se torne um sucesso, é importante saber a quem você produziu aquele material. Somando a isso é de grande importância unir fatores como o teor do vídeo, as imagens e a canção em si”, revela o diretor audiovisual, Jhonatas Magnum, conhecido como Futuro Mangue Boy.

E este jovem pernambucano já tem muita experiência para contar. Para se ter ideia, uma de suas criações, o clipe da música “Se a polícia não pegar”, feito por VT Kebradeira, Andersom Neiff, Danilo Neiff e Mc Thay RJ, já soma mais de 10 milhões de visualizações no YouTube em apenas 4 meses de publicação.

Há pouco mais de um ano, já consagrado no cenário audiovisual, ele assumiu o desafio de trazer sua identidade visual e estética para o movimento bregafunk. “Este gênero, que se tornou uma febre em toda a região, possui artistas de talento já reconhecidos que estão fazendo sucesso nas rádios e nas plataformas digitais com seus hits”, conta.

Muitos dos nomes de sucesso do bregafunk, como Merson, Keila Ruama, Mc Lipinho Atrevido, dentre outros, têm alcançado cada vez mais público através de seus videoclipes. Todos eles, incluindo Future, fazem parte do cast da Utnick Production, uma empresa que tem ajudado a revelar estes novos talentos.

Como diretor criativo da empresa liderada pela empresária Sophia Utnick, ele tem investido nestes projetos audiovisuais, que “já soma mais de 40 milhões de acessos no YouTube”, destaca. Produtor desses vídeos, hoje ele se firma no mercado audiovisual deixando sempre um gosto de surpresa em suas criações: “Faço vídeos com efeitos visuais diferenciados, e isso também chama a atenção do público, pois é algo bem diferente do que existia até então”.

Ao recordar sua trajetória, ele lembra do início de tudo, com um projeto que leva seu nome artístico: “É inspirado no movimento mangue beat, com referência a Chico Science, e teve início em 2011 no movimento Underground Psy Trance”. Em 2014, o jovem lançou um projeto audiovisual dentro da comunidade da Casa Amarela (em Recife-PE), totalmente voltado à cultura periférica, dentro do Hip Hop, onde vem fazendo história no nordeste brasileiro desde então.

Após realizar trabalhos para artistas de Miami e da França, Future acredita que os vídeos dos artistas da Utnick Production estão alcançando proporções mundiais: “Com perseverança, dedicação e muito trabalho, é possível criar vídeos gostosos que atraiam a atenção do público. Se você somar imagens bem feitas, uma boa música e o público certo, não há dúvidas de que seu vídeo vai fazer muito sucesso nas redes sociais”, completa.

Créditos de: WS Fotos Oficial / MF Press Global

*Via Assessoria