Como cinco empresas inovaram durante o ano de home office

Desde 16 de Março de 2020, inovação se tornou palavra de ordem na maioria dos segmentos

Nesta semana, o Brasil completa um ano desde que o home office foi adotado como medida para conter o avanço da Covid-19. No meio de tanta adversidade, milhares de negócios passaram por mudanças significativas e, em muitos casos, desenharam cases de sucesso em meio à pandemia. Abaixo, conheça cinco empresas que inovaram em seus segmentos e se saíram bem durante o período de restrições.

Tembici

Para ajudar a conter a disseminação do vírus, a Tembici fez campanha em abril de 2020 para que as pessoas ficassem em casa e não usassem suas bicicletas. O apelo teve como objetivo garantir a presença das laranjinhas nas estações para aqueles que realmente precisam sair, como os profissionais de saúde e os profissionais de delivery. Com isso, a empresa informou aos usuários cadastrados que quem não utilizasse o sistema estaria isento da cobrança dos planos da Bike Itaú. A campanha de isenção foi válida para o segundo trimestre de 2020. Desde o começo da pandemia, a higienização foi reforçada nas bicicletas, assim como nas estações em todas as cidades onde atua e nos outros países da América Latina, como Chile e Argentina.

Internamente, a Tembici adotou o modelo de home office para mais de 200 funcionários, inclusive a central de atendimento, e criou, em parceria com a Catho, o projeto “Bike Pra Entrevista”, com o objetivo de promover o acesso aos sistemas de bicicletas compartilhadas do Bike Itaú e facilitar às pessoas que estejam em busca de inserção no mercado de trabalho o uso das bicicletas para deslocamento individual, seguro e eficiente, com a retomada da economia no país, em julho. Os candidatos residentes e com entrevistas na cidade de São Paulo, agendadas pelo site de empregos, puderam utilizar as laranjinhas do Bike Sampa de graça para ir e vir das entrevistas presenciais.

Deliway

Logo após o Brasil dar início às medidas de contenção da Covid-19, em março de 2020, Isaac Paes, CEO do OiMenu, startup de cardápios digitais, se viu obrigado a pivotar sua empresa e acompanhar o que era, até então, o começo de uma tendência mundial no mercado: o Delivery. Na época, Isaac sabia que assim como vinha acontecendo em outros países, a demanda por esse tipo de serviço aumentaria em ritmo acelerado – o oposto do que apontavam as projeções para o mercado de tecnologia focada no atendimento presencial. Com isso em mente e a tecnologia em mãos, em apenas dois meses a equipe do OiMenu lançou o Deliway, uma plataforma que agrega credibilidade à divulgação dos restaurantes e realiza entregas, sem cobrar taxa de operação.

Quase um ano após a idealização do projeto, hoje a equipe comemora os resultados. O spin-off já está presente em mais de 50 cidades e tem atraído os grandes restaurantes que investem em ferramentas de atendimento personalizado, como cardápio digital. “Nossa expertise de mercado e todo o período de teste do Deliway, realizado com restaurantes clientes do OiMenu, foram essenciais para que desenvolvêssemos essa plataforma que, hoje, é tida como ‘completa’ pelos empreendedores que buscam uma tecnologia exclusiva, confiável e de alta qualidade”, explica Isaac Paes.

Intuit QuickBooks

Em um período em que qualquer detalhe pode determinar a sobrevivência ou a subida de degraus, a Intuit QuickBooks, fintech americana desenvolvedora de sistemas de gestão financeira para pequenas empresas e escritórios contábeis, ajudou a fazer a diferença na vida de muitos empreendedores. Nesses 12 meses, a empresa manteve preços acessíveis e ampliou a quantidade de clientes que otimizaram tempo ao investir em tecnologia para cuidar da parte financeira dos negócios. Ao automatizar tarefas e simplificar processos, os empreendedores puderam realocar funcionários para novos desafios, passaram a dedicar mais tempo para o foco principal de atuação deles e para a necessidade de se adequar à nova realidade trazida pela chegada do Pix e do Open Banking

Kovi

Com a pandemia e as medidas de distanciamento social, mais de um terço dos motoristas de aplicativo perderam sua fonte de renda principal, revelou uma pesquisa realizada pelo observatório social da UFMG analisando dados do IBGE. Uma das principais preocupações dos profissionais desse ramo é ter alguma surpresa no orçamento que os faça gastar mais do que ganham durante as corridas. Pensando nisso, durante a pandemia, a Kovi, maior startup de locação de automóveis para motoristas de aplicativos, resolveu criar o primeiro plano de aluguel de carros em que o condutor só paga o quanto rodar. No Kovi do seu jeito o motorista paga de acordo com o que rodou na semana anterior, sem se preocupar com kms adicionais.

PraValer

Pravaler, principal plataforma de soluções financeiras para educação do País, adotou medidas para apoiar os profissionais durante o período da pandemia. A empresa incorporou à lista de benefícios um cartão de crédito virtual que pode ser utilizado para realizar compras em qualquer estabelecimento e/ou pagar contas. Os colaboradores também tiveram acesso a itens de escritório, para tornar o home-office mais confortável. A fintech também criou um grupo chamado Respira Pravaler, em que compartilhavam dicas que variavam de lives, até exercícios para promover o bem-estar dos colaboradores. Além disso, estão reformulando o escritório para priorizar atividades híbridas de trabalho, em um modelo de ‘escritório do futuro’, já que não será mais necessário todo o quadro de funcionários trabalhando presencialmente ao mesmo tempo. O modelo de vagas 100% home office também foi implementado após a pandemia. Agora, é possível contratar colaboradores de outros estados do país.

*Via Assessoria