PC Silva lança primeiro clipe do disco de estreia solo, em homenagem à avó

“Meu amorzim” está disponível no YouTube a partir desta quarta-feira (8)

Compositor e intérprete de destaque da nova geração pernambucana, PC Silva
lançou, na quarta-feira (8), o clipe de “Meu amorzim”, o primeiro single do álbum
“Amor, saudade e tempo”. Inicialmente previsto para maio, a estreia fonográfica solo
dele foi adiada para o segundo semestre de 2020 em decorrência do distanciamento
coletivo provocado pela pandemia da covid-19.

Em “Meu amorzim”, PC Silva canta como quem reza e vê na despedida uma espécie
de encantamento. Em tempos de incerteza, estreia sua carreira solo com a potência
de uma oração que abre caminhos e ilumina o trabalho, buscando proteção frente
ao momento em que vivemos. Em sintonia com compositores como Gilberto Gil e
Chico César, sua canção é permeada pela alusão aos ritos religiosos de um
cristianismo popular muito característico do sertão nordestino.

Joana Terra, Luiza Fittipaldi, Jr. Black, Marcello Rangel e Juliano Holanda – produtor
musical da música e do álbum – fazem coro na canção, que conta ainda com uma
introdução feita pela avó dele, Joaquina, falecida em 2018, aos 94 anos. “Ela era
rezadeira lá em Serra Talhada. Essa foi a primeira oração que me ensinou, dizia
que tinha que rezar todos os dias pela manhã”, recorda PC. A avó é, para ele, fonte
de ensinamento sobre fazer o bem.

As gravações foram realizadas nos arredores da cidade natal deles e contaram com
a colaboração de moradores das localidades tanto na produção quanto na
figuração. “Como ele foi criado nesse ambiente mítico dos poetas, das distâncias e
das ausências, a gente optou por um clipe que mostrasse essa ligação com o
interior de Pernambuco e trouxesse essa atmosfera de saudade, até um pouco de
melancolia”, explica o diretor audiovisual, Tiago Martins Rêgo. A direção de
fotografia é de Felipe Schuler e a produção e fotografia adicional, de Álvaro Severo.

Integrante da bandavoou até 2015, PC Silva é um artista cujo olhar, ao mesmo
tempo delicado e complexo, se volta a diferentes universos temáticos e coloca em
diálogo assuntos cotidianos e dilemas atemporais. Essas características, somadas à
inquietude de seu posicionamento criativo e artístico, são alguns dos elementos que
o fazem se destacar entre os tantos parceiros que constroem com ele a mostra
coletiva “Reverbo”. PC atua artisticamente desde 2012. Além de cantor,
instrumentista e compositor, já dirigiu e roteirizou o musical “Todas as vidas do
mundo”, em 2017.

*Via Assessoria