O destino de sete homens em prol de um resgate inesquecível
Sete Homens e um Destino, Filme 2016, resgata a beleza madura do velho faroeste americano, no qual a história e as atuações são os pontos importantes da trama. Os efeitos especiais da atual tecnologia cinematográfica de última geração não são convidados para entrar na dinâmica do filme, a verdade é que são insignificantes para este contexto. Deste jeito sobra apenas o lado humano da obra.
É fato que o gênero faroeste não é tão popular quanto os suspenses sobrenaturais da modinha, os romances aguados, e as comédias do idiota besteirol americano, mas o cinema western, também conhecido como far west, que resumindo é o velho oeste, tem a sua tradicional beleza clássica dos cowboys, pistoleiros, duelos, saloon, e que nos remete as décadas de quarenta, cinquenta e sessenta, o auge do gênero.
O filme é uma releitura do clássico lançado em 1960, estrelado por Steve MacQueen e Charles Bronson, e retrata a agonia de uma cidade que se vê dominada pela ganância e crueldade de um rico minerador, capaz de dizimar uma população inteira, apenas para aumentar seus domínios territoriais. Na história, uma mulher que teve o marido assassinado a sangue frio pelo temido “cabra safado” do ouro, causa uma revolução na cidade, quando contrata um destemido cowboy da lei, vivido pelo “oscarizado” como melhor ator coadjuvante por Tempo de Glória, e como melhor ator por Dia de Treinamento, Denzel Washington, que reúne outros seis cowboys da pesada para acabar com a tirania do rico minerador, vivido nesta versão pelo ótimo ator Peter Sarsgaard, de O preço de um Resgate. O filme trás também Chris Pratt, Jurassic World, Ethan Hawke, Boyhood, Halley Bennett, Kaboom, Matt Boomer, Magic Mike XXL, e a direção é de Antoine Fuqua, Rei Arthur e A Invasão a Casa Branca.
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NOTA: 10
Por Rodrigo Magalhães