Vamos cantar! Vamos cantar! Vamos cantar!

 


Elizabeth BanksAssisti à pré-estreia do filme A Escolha Perfeita 2, dirigido pela atriz talentosíssima, Elizabeth Banks, que atuou em filmes como Jogos Vorazes, À Beira do Abismo, Três Vezes Amor, e protagonizado por uma galerinha que canta “horrores”, entre elas a jovem atriz Anna Kendrick, da saga Crepúsculo. Saí do cinema leve, querendo fazer amor, pois o filme é uma gracinha.


Na verdade, o espírito do filme me contagiou de uma forma, que voltei para casa ouvindo e cantando Lua de Cristal, da nossa eterna Xuxa. Independente de ela está no ar ou não, é responsável pelo espírito de criança que existe em “trocentas” mil pessoas de todas as idades, inclusive o meu, não vou mentir. Ela nos fez cantar e dançar, com hits que ainda tocam em várias festas de adultos, que são hoje as crianças da época do auge de Xuxa. Quem não lembra de: “…Bom dia amiguinho já estou aqui, tenho tantas coisas pra nos divertir. Quero ouvir vocês, vou contar até três. 1, 2, 3, vamos todos de uma vez. Pular, dançar, correr, cair no chão. Cantando alegremente esta canção…”. Pois é, admitindo ou não, muitos lembram. Mas teve também o Balão Mágico, Angélica, Dominó, o internacional Menudo. Todos memoráveis e inesquecíveis.

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Sandy e Júnior, quem não lembra? Era super massa cantar as músicas deles. Os karaokês são testemunhas de quantas pessoas cantavam: “Esse turu, turu, turu, aqui dentro. Que faz turu, turu, quando você passa. Meu olhar decora cada movimento. Até seu sorriso me deixa sem graça…”. Recentemente, estive em um tributo a eles, e saí de lá sorrindo, cantei quatro músicas da dupla, isto porque não fui fã de carteirinha, apenas um admirador, mas a galera lá ficou “que nem pinto no lixo”, foi ao delírio. Também não estive na despedida deles no Chevrolet Hall, mas conheço várias pessoas que estiveram e saíram dela arrasados de saudade, choraram “cá mulesta”. Uma pena que se separaram, apesar que até entendemos os motivos, que foram projetos pessoais divergentes, mas a realidade é que ambos se apagaram. Os lindos irmãos deveriam rever esta situação, nem precisariam de músicas novas, apenas cantar as velhas, adoramos as velhas. “Às vezes me pergunto se, eu viverei sem ter você, se saberei te esquecer. Passa um momento e eu já sei, você é o que eu quero ter, inesquecível para amar…”. Está música, originalmente, foi cantada pela maravilhosa Laura Pausini, mas eternizada em nossos corações por Sandy e Júnior. Hoje, são ricos e famosos, mas deveriam voltar.

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Não vamos esquecer dos internacionais e meteóricos; Backstreet Boys, Spice Girls, N Sync, Westlife. O primeiro esteve recentemente aqui no Recife, abrindo a turnê brasileira, no Chevrolet Hall, e arrastou uma multidão de vários lugares do nordeste, pois Recife foi a metrópole escolhida aqui da região para recebê-los. Cantamos e dançamos ao som destas bandinhas de adolescentes, bem agarradinhos, numa paquera deliciosa. Conheço algumas pessoas que negam estes momentos, mas eles existiram. “…Viva Forever, I´ll be waiting. Everlasting like the sun. Live forever, for the moment. Ever searching for the one…”.

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A música, independente, de ser por shows, por cinema ou séries, é um estimulo pro coração, um ótimo remédio para o humor. Alguém já esqueceu de filmes memoráveis como Dirty Dance, Flashdance, os mais recentes High School Music, Magic Mike, que sempre dá vontade de fazer um curso de dança após assisti-los. A série Glee é muito fofinha, produzem musicais com canções inesquecíveis e arranjos modernos que fazem muito bem até para os piores ouvidos. E as trilhas sonoras de novelas, como namorar sem elas? “Dona, desses traiçoeiros. Sonhos, sempre verdadeiros. Oh! Dona, desses animais. Dona, dos seus ideais…”. Pura emoção! Casamentos começaram e se desfizeram com esta música, por exemplo. Quando “linkamos” uma canção romântica com um amor desfeito, escutá-la dói “por bosta”, e todo mundo já passou por isto. Mas, existe a trilha sonora que sacode a gente: “Meu amor era verdadeiro, o teu era pirata. O meu amor era ouro, e o teu não passava de um pedaço de lata… Ex my love, ex my love, se botar teu amor na vitrine, ele nem vai valer 1,99…”, foi de Cheia de Charme, e muitas pessoas ainda adoram as Empreguetes. Está música, por exemplo, alavancou a carreira da maravilhosa Gaby Amarantos, que ficou rica e famosa com Ex Mai Love.


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“Quem canta, seus males espanta”, isto ouvimos de voinha desde crianças. Somos tão emocionalmente envolvidos com música, que até demos IBOPE a Chiquititas. Esta temporada vigente de Malhação apostou na música, dentre os temas também, e isto é uma tirada certeira, pois o público alvo, os jovens, adoram bandinhas e embates entre elas, sempre dá certo. A música mexe e sempre mexerá com nossos sentimentos. Ser brasileiro, é ser uma pessoa musical. Mesmo que alguns cidadãos cantem: “Elvira do Ipiranga as margens plácidas, de um polvo heroico e o braço retumbante…”.

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Por Rodrigo de Magalhães