Quarteto Fantástico


O Lado B da Marvel


Existe sempre aquela história do primo pobre em cada família. Pois é, a Marvel com o reboot do Quarteto mostrou mesmo sem querer esta aparência para a obra. Logo nos primeiros instantes temos a estranha sensação de que tudo será minimalista e isso acaba sendo confirmado após dezenas de minutos depois, o que não é ruim, se tratando do universo atual na indústria cinematográfica, em que quanto mais efeitos especiais e menos diálogo melhor.


O ponto positivo do filme fica a cargo da fuga ao tradicional e acaba instigando o espectador a se envolver mais no enredo, tendo em vista que os poderes dos super heróis são pouco explorados.

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Trailer do filme

O elenco, assim como seus personagens, parece estar aprendendo a atuar e nem o uso de suas forças (estes que começam a aparecer depois da metade do filme transcorrido) são capazes de dar um up na telona.

Com o passar dos minutos (que mais parecem horas) temos a certeza que Quarteto Fantástico nada mais é do que uma tentativa de franquias sem fim, apenas esqueceram de “divertir” mais este filme e acabaram deixando o mesmo, explicativo demais. Felizmente, grande parte dos espectadores não vão querer uma continuação e caso ocorra, será simplesmente pelo nome MARVEL.

Chris Evans e  Michael B. Jordan

No mais, não vale um ingresso no final de semana, no máximo em uma segunda ou quarta-feira. Com lanches? Sim! De preferência, pois será difícil aguentar o marasmo que é esse filme, que tenta ser ação, comédia, ficção cientifica, tenta ser tudo e acaba sendo quase um nada, faltou algo primordial, que exalava no Chris Evans, o Tocha do Quarteto de 2005, carisma. Aliás, carisma é algo que não pode se ver aqui.


A Marvel, depois de Vingadores e Homem Formiga, segue o foco de ficar sempre no topo e sua estratégia de lançar um filme após o outro só confirma seu imenso domínio no mercado. Sem mais.

Nota 4,5

Por Dieguito Melo

Revisado por Thalles Amaro