Poltergeist – O Fenômeno


Rápido como uma bala, tímido perante nossos olhos


Refazer um clássico é sempre difícil. Se tratando de filmes de terror então, nem se fala.


Quando foi noticiado que seria refilmado esta obra- prima, muitas dúvidas e temores foram lançados, pois bem. De imediato pode-se dizer: Vale pipoca, refrigerante e (não) pagar do acompanhante, em finais de semana, mas em dias de segunda e quarta, pode pagar tranquilo.


Todo filme é muito dinâmico e não permite nenhum cansaço, cochilo ou efeito de surpresa durante o pouco mais de 1h30m de exibição.  A sensação de nostalgia quanto à primeira obra passa despercebida. É evidente a inferioridade da versão 2015.


O elemento que é primordial para a química de todos envolvidos funciona e é simples:  Não se perde tempo com lenga lenga e sempre se vai direto ao ponto. Um fato curioso se torna pertinente na história: Como uma família de pais desempregados consegue adquirir vários produtos da Apple, casa nova e carro de ótima qualidade sem praticamente um dólar no bolso? Coisas pequenas que nos remetem ao sonho americano.


Tirando esse fato, os atores estão em sintonia; os efeitos especiais, ainda que fracos, ocorrem de maneira concisa; os sustos acontecem, mas a distribuidora peca no fato de não distribuir cópias legendadas. Deve durar mais umas três semanas bem em cartaz e o que vier depois disso é lucro. No mais, é bom, apenas bom. Vale a pena, mesmo apostando num humor inexistente no contexto original.

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Vai encarar?

Nota 5,5

Por Dieguito Melo

revisão: Thalles Amaro