Grandes musicais no Recife: Cássia Eller, Cazuza, Raul e As Noviças Rebeldes

Após “Mania de Explicação” com Luana Piovani e “Rita Lee Mora ao Lado” com Mel Lisboa, a pernambucana Art Rec Produções anuncia mais quatro grandes musicais em 2015 no Recife: “As Noviças Rebeldes”, “Viva Raul”, “Cazuza” e “Cássia Eller”. Mais informações sobre os espetáculos seguem abaixo:


“As Noviças Rebeldes” | dias 22/5 (21h) e 23/5 (18h e 21h), Teatro RioMar
Após 30 anos da estreia no circuito Off-Broadway, o musical “As Noviças Rebeldes” ganha sua terceira montagem brasileira. Com direção de Wolf Maya e versão de Flávio Marinho, o espetáculo conta a história das cinco freiras que planejam fazer um show beneficente para arrecadar verba e enterrar as irmãs que morreram ao tomar uma sopa feita com legumes enlatados vencidos. O texto e as composições de Dan Goggin ganharam os palcos em dezembro de 1985 em 3,6 mil apresentações, sendo a segunda maior temporada Off-Broadway da história. O musical tornou-se um fenômeno internacional, produzido em pelo menos 26 idiomas, com 8 mil produções em diversos países. Mais de 25 mil artistas já desempenharam o papel das freirinhas em todo o mundo. Ingressos: R$ 100 e R$ 50 (meia). À venda na bilheteria do teatro, loja Maria Filó (Shopping Recife), loja Reserva (Plaza Shopping) e www.ingressorapido.com.br.



“Viva Raul – O Tributo” | dia 30/maio (21h), Teatro Guararapes
Mais de 20 anos depois de sua morte, não só a obra e a mística em torno de Raul Seixas continuam fortes e impactantes – sua alquimia está mais viva do que nunca. Em “Viva Raul”, o ator e músico Renato Ignácio, acompanhado de banda, faz um passeio por toda a carreira do pai do rock nacional, relembrando desde o impacto inicial como artista solo (“Let Me Sing”, que o baiano defendeu no Festival Internacional da Canção de 1972) até seus últimos hits já no fim dos anos 1980, como “Cowboy Fora da Lei”. O repertório organiza quase três dezenas de canções, entre grandes sucessos e favoritas dos fãs. E mostra as diversas facetas do artista: o roqueiro, fã do lado mais rebelde do rock’n’roll dos anos 1950; o filósofo, que misturava Schopenhauer e Baghavad-Gita em busca do segredo do universo; o compositor privilegiado, capaz de gerar mágica com um violão e uma guitarra acústica. Ingressos: Plateia R$ 120 e R$ 60 (meia). Balcão: R$ 100 e R$ 50 (meia).


“Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, O Musical” | dias 5, 6 e 7/junho, Teatro RioMar
Um dos maiores sucessos da temporada 2013/2014 do teatro nacional, visto por mais de 200 mil espectadores, o premiado espetáculo sobre Cazuza tem direção de João Fonseca e texto de Aloisio de Abreu. O musical que narra a vida do grande cronista da juventude brasileira dos anos 1980 é protagonizado pelo músico e ator Emílio Dantas e traz mais de 15 artistas no elenco. Em “Cazuza, O Musical” clássicos do compositor em carreira solo ou no Barão Vermelho são lembrados, como “Pro Dia Nascer Feliz” e “Codinome Beija-Flor”. Canções como “Bete Balanço”, “Ideologia”, “O Tempo Não Para”, “Exagerado”, “Brasil” e “Faz Parte do Meu Show” estão no roteiro, que reserva espaço ainda para composições de Cazuza que ele nunca chegou a gravar, como “Malandragem” e “Poema”.

 

“Cássia Eller – O Musical” | dias 13, 14, 15 e 16/agosto, Teatro RioMar
Protagonizado pela atriz e cantora Tacy de Campos, o musical é uma homenagem à obra de uma das mais talentosas cantoras da música brasileira. O texto de Patrícia Andrade traz Cássia Eller ainda antes do início da carreira e acompanha toda a sua trajetória musical – dos primeiros passos como cantora a sua explosão nacional. Um mosaico fiel sobre a história da artista que marcou o Brasil em breves e intensos 11 anos de carreira é formado através de músicas como “Luz dos Olhos”, “ECT”, “Relicário”, “O Segundo Sol” e “All Star”. Cantora de infinitos sons e uma voz tamanha, tornava-se coautora de tudo que cantava e tinha uma versatilidade que a permitia transitar por todos os estilos musicais. Com menos de 40 anos de vida, Cássia Eller partiu no auge e deixou uma obra eterna que, agora, vira musical com direção de João Fonseca e Vinicius Arneiro. A direção musical é de Lan Lan, percussionista que trabalhou anos com a artista.

*Via assessoria