Bailes de gala trazem luxo e tradição para o carnaval

 


Sofisticados e luxuosos, os tradicionais bailes de carnaval nasceram em Paris, ainda no século XVIII, promovidos pela alta sociedade da capital francesa. Extremamente restritos e refinados, eles reuniam reis, rainhas, príncipes e outros membros da realeza parisiense em uma festa de ricas fantasias e máscaras, a qual ficou conhecida como Bal Masqué. Com o tempo, entretanto, esses bailes foram se popularizando e abrindo espaço para quem quisesse participar, trilhando o caminho para os bailes modernos da atualidade. No Recife, o Baile Municipal é o responsável por trazer o status de gala à cidade e, embora diferente dos bal masqués originais, mantém uma tradição: o luxo das fantasias. Por isso, muitas mulheres optam pelo requinte dos vestidos de festa para não fazer feio durante a folia. Para a empresária Diana Pizzi Janguiê, à frente da Delpizzi, um modelito poderoso já é meio caminho andado para o sucesso. “Quem preferir um visual exuberante, mas sem investir em fantasia, por exemplo, pode optar pelo vestido do tipo sereia, que é justo ao corpo e possui uma cauda que vai se abrindo na altura dos joelhos”, ensina. Brilhos e paetês completam o visual que esbanja poder e sensualidade. Já quem prefere algo mais romântico pode optar pelo tomara que cai com saia de tule e combiná-lo com uma coroa de flores.  A produção funciona como uma versão glam da fantasia de fada, deusa grega, ou o que mais a imaginação permitir. Outra opção é combinar o modelito com uma máscara delicada com detalhes em pedraria. O visual fica etéreo e ainda mais misterioso.