O que podemos destacar de um filme que começa com uma história e se mistura com outra, ambas sem pé nem cabeça?
O grande mote dessa sequência desnecessária, deve fazer seu milhão de espectadores devido à influência da platinada, porém é um festival onde uma das que se destacavam no primeiro longa perde a graça, a Gianne Albertoni se enquadra nesse perfil, não apenas ela mais todos os outros personagens são rasos e superficiais e estão ali com intuito de soltar um bordão ou outro acreditando que estão fazendo graça. Não podemos minar os atores num filme que nem o talento de Marcelo Adnet salva.
Após os três anos separadas as quatro amigas Estrella (Débora Lamm) que acaba de voltar da Argentina, a atrapalhada Aninha (Fernanda Souza) que está indecisa após a consulta de uma vidente muito escrota e picareta (Heloísa Périssé), Tita (Andréia Horta) voltou de Londres em busca de um trabalho como fotógrafa e Mari (Gianne Albertoni), esta, envolvida em um festival de música!
Todos seus quase cem minutos se passam forçando o publico a sorrir, mesmo que contra a vontade, a risada vem, mas você percebe que não de forma natural. Essa obra se tornou mais uma tentativa de caça níquel brasileira, que ainda acreditam na fórmula de quanto mais comediante em cena mais engraçado fica, não é bem assim que a banda toca e aqui nem podemos escutar nenhum som.
Bruno Mazzeo um dos poucos destaques ou quase único no filme
Se for assistir assuma sua responsabilidade, na minha humilde opinião só não perde no quesito pior filme brasileiro que vi nesses últimos anos, graças a Crô, mas isso é outra história.
Abaixo o trailer, boa sorte!
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Nota 3
Por Dieguito C. Melo