Amor a audiência!

Aberta as porteiras para a corrida em busca de salvação no horário das 21h, é personagem que fica doente e morre porque não quis raspar seus longos e ruivos cabelos, mesmo o autor dizendo que já estava tudo no roteiro, assim como a morte do personagem mais tosco da carreira Antônio Fagundes.

É reviravolta aqui, mudanças constantes de personalidade de outros ali, quando na verdade o melhor a se dizer é a descaracterização de quase todos, os que eram bons viraram coisa nenhuma e os que aparentavam serem a encarnação de Adriana Esteves e seu papel de Carminha em Avenida Brasil, tornam-se carneirinhos salvadores das garras de uma secretária vingativa que perde o sentido de tudo e morre eletrocutada, sem nem ter direito de sua face ter sido filmada se tremendo!


Algo se salva ou sustentou esses tantos meses no ar essa obra de teledramaturgia? Sim! A mãe e filha:Elizabeth Savalla e Tatá Werneck, uma pode ganhar programa na grade pelo sucesso alcançado por sua interpretação e a ex-mtv Valdelícia já se consolidou por mais uns 3 anos na Rede Globo e conseguiu mesmo com um texto raso, fraco e repetitivo se destacar e arrancar boas risadas de qualquer telespectador.

Teve seu papel social com o altruísmo, e teve a atuação digna de oscar de melhor ator para Mateus Solana e todos seus bordões e destaque de Amor a Vida, na verdade ele foi o grande carro-chefe de toda a história, essa que teve protagonistas frágeis e sem pegada ao grande publico, pegada essa que era apenas o que funcionava com o casal principal de Paola Oliveira e Malvino Salvador.


Com beijos e perdões a parte, já foi e agora que venham as praias, dramas familiares, sequestros e todos os pontos e virgulas que conhecemos de Manoel Carlos. Que sabiamente estreia numa semana de vota as aulas! Ainda bem, cabeça vazia é oficina da televisão!


Por Dieguito Melo