O Recife tem gosto de quê? De camarão? Do caldinho, dos bares e das rodas de amigos? A cor, o cheiro, tomando conta dos mercados de São José, de Casa Amarela e da Madalena?
Rios, mangues, praias, pontes e uma cultura sem igual. É dessa forma que podemos definir a Veneza brasileira, como é conhecida pelo mundo a fora. A cidade do Recife, que está completando 474 anos hoje, nasceu com o porto do Recife e sua ocupação, era restrita há uma pequena povoação feita por marinheiros, carregadores e pescadores, que moravam em casas de palhas na extremidade sul da península.
É até difícil de imaginar que aquela pequena vila, seria considerada uma das cidades mais importantes da economia do nordeste e até mesmo do Brasil.
A cidade do Recife tem belezas e particularidades que mexe com a imaginação dos visitantes e, principalmente, de quem mora aqui. Cada um tem um jeitinho diferente de gostar e admirar a Veneza Brasileira. Gente que gosta das pontes, das arquitetura das ruas do bairro do Recife Antigo, e dos festejos que só se encontra em nossa cidade.
“Eu amo o Recife. O Recife do Galo da Madrugada, dos festejos juninos, do ciclo natalino, das ruas lotadas durante as festas da padroeira e do Morro da Conceição, do aniversário da minha linda cidade, das festas ao ar livre no Marco-Zero e dessa vontade que só os recifenses possuem”, declara seu amor pela cidade, a gerente de administração, Tatiana Paz.
Gente que consegue apreciar todo o sabor da capital pernambucana. O Recife tem gosto de quê? De camarão? Do caldinho, dos bares e das rodas de amigos? A cor, o cheiro, tomando conta dos mercados de São José, de Casa Amarela e da Madalena? Os coqueiros, o sol, o mar, as praias e as padarias onde o dia começa para milhares de recifenses.
“Recife tem gosto de salgadinho de padaria aqueles que estão espalhados pela cidade velha, tem som de algazarra de amigos, coisa boa de lembrar! A cidade tem cheiro de cultura mesmo, aqueles que conseguem perceber fazem parte dessa magia”, declara estudante de jornalismo, Marcela Pimenta.
E tem gosto e cheiro de saudade. Assim como bem relata o nosso saudoso e mestre Capiba, em um das suas composições: Voltei Recife, consagrado na voz do cantor Alceu Valença. Que define a realidade daqueles que aqui já passaram e voltam para matar sua saudade.
“Hoje para mim o Recife tem gosto de saudade. Saudade de suas particularidades que só quem conhece a cidade Maurícia sabe o do que estou falando. Saudade dos abraços apertados que só encontramos nos recifenses, das festas de ruas, do jeito forte desse sotaque forte que penetra nossa alma, e das maravilhas culinárias que temos em nossa terra como o bolo de rolo,” recorda com emoção, Sarah Barros,25 anos, que reside em Portugal.