E o XIII Festival Recife Teatro Nacional vai começar

A partir desta quarta-feira (17) começa o XIII Festival Recife Teatro Nacional. Até o dia 29 deste mês serão apresentados espetáculos nos principais teatros da cidade do Recife: Teatro Santa Isabel Apolo, Hermilo Borba Filho, Barreto Junior e a Refinaria Nascedouro de Peixinhos.  Ao todo serão 14 espetáculos da cena teatral brasileira. A programação conta, ainda, com 18 apresentações em seis Regiões Político-Administrativas (RPAs).

A abertura será hoje  no Teatro de Santa Isabel, às 19 horas, a plateia irá assistir ao monólogo “Simplesmente eu, Clarice Lispector”, com a atuação da atriz Beth Goulart. Na lista ainda “Corte Seco”, com Eduardo Moscovis; “As Conchambranças de Quaderna”, estrelado por Leonardo Brício; “Quem não sabe mais que é, o que é e onde está precisa se mexer”; além das montagens pernambucanas: “O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas”, “Senhora dos Afogados”, “Os fuzis da senhora Carrat” e “O fio mágico”.

Corte Seco – Encenada por Eduardo Moscovis, Marjorie Estiano, Cristina Amadeo, Daniela Fortes, Felipe Abib, Paulo Dantas, Ricardo Santos, Stella Rabello, Branca Messina e Leonardo Netto a peça fala sobre os obstáculos comuns ao mundo moderno e conta como a comunicação via telefone, internet e celular podem afetar a vida de uma pessoa.

As Conchambranças de Quaderna –  Da obra de Ariano Suassuna, Pedra do Reino,  o espetáculo reúne duas peças numa só, ligadas por um mesmo narrador, Dom Pedro Diniz Quaderna, personagem principal do famoso romance. A primeira história conta a saga de duas irmãs prometidas em casamento, onde o noivo de uma delas, no dia do matrimônio, resolve casar–se com a outra. Já na segunda história, uma mulher faz um pacto com o Diabo para que ele leve seu marido infiel e a amante para o inferno. Disfarçado de Diabo, Quaderna, desvenda um final surpreendente. No elenco: Leonardo Bricio, Dani Barros, Kelzy Ecard, Débora Lamm, Ricardo Souzedo, Iano Salomão, Diogo Camargos, Zé Wendel, Junior Dantas e Viviane Câmara.

Quem não sabe mais que é, o que é e onde está precisa se mexer – a Cia. São Jorge de Variedades se utiliza da obra de Heiner Müller, e leva ao palco a estrutura de uma peça que se aventura a contestar, com certo humor, o suposto insucesso da revolução socialista. No elenco estão Marcelo Reis, Mariana Senne e Patrícia Gifford.

Com informações da assessoria