A ira de Deus paira sobre os estúdio de gravação das Columbias…
Como se não bastasse toda a fortuna acumulada, durante já dois milênios de história da humanidade, a Igreja Apostólica Católia Romana, através da Arquidiocese do Rio de Janeiro, está cobrando da Columbia Pictures o pagamento de uma indenização por uso indevido de imagens do Cristo Redentor. Tudo isso porque no filme Catástrofe 2012, longa de Roland Emmerich, é contada a história da destruição da terra baseada numa antiga professia maia. No desenrolar do filme, tem uma cena onde o Cristo redentor é atingido por uma tsunami.
Um mês após o lançamento no Brasil, a Igreja começou a negociar com a produtora do filme. Querem dinheiro. Se sentem desrespeitados, como se Deus cobrasse deles uma atitude que mexesse com o lado financeiro da vida. É… para eles, Deus parecer ter problemas com dinheiro.
Querem também que a produtora faça uma retratação pública e peça desculpas a papai do céu, porque senão ele vai ficar de mal, rum.
A arquidiocese pode vetar o uso da imagem do Cristo Redentor, mas, se quiser, pode não cobrar pelo uso da imagem da estátua gigante. Seguem algumas palavras professadas por Claudine Dutra, coordenadora do Departamento Jurídico da arquidiocese: “O Cristo é um símbolo religioso e deve ser preservado”. Amém.
Antes do filme ser gravado, a Columbia consultou a Arquidiocese e o uso foi negado.
O que incomoda é que sempre que há algum filme ou documentário que incite alguma ideia contrária a que é (e sempre foi) dita pela Igreja Católica, eles fazem de tudo para barrá-lo. E quando podem interferir diretamente, interferem.
O filme em momento nenhum distorce a história de Jesus Cristo, muito menos sua imagem. Apenas reproduz uma simulação de como seria o fim dos tempos, em 2012. Incomoda também esse clima de vida literário que a igreja ainda vive. Como se ainda falassem em latim entre si. Como se não tivessem acordado do ‘sonho’ que os deixou poderosos até hoje.
Espero que com essa grana da indenização algum ser humilde dessa terra seja beneficiado, assim como Jesus (biblicamente falando) faria. Que esse dim dim não sirva para acomodar quem já tem regalias demais.
Em tempos antigos, eu já tava na fogueira faz tempo. Muauhahuahuaha!