Categoria: Música

Era 07 de julho de 1990, quando o Brasil recebeu a notícia que um dos maiores ícones do rock brasileiro havia falecido. Cazuza, aos 32 anos e com 10 de carreira, deixou uma herança de 126 músicas, sendo 34 gravadas por outros intérpretes e mais de 60 inéditas. Número de parcerias? Incontáveis.

João Araújo, pai de Cazuza não esperava que o filho se tornasse cantor, já que as opções eram assessor de imprensa, fotógrafo e até ator. “Fui talvez o último a saber do talento de Cazuza. Também nunca tinha ouvido ele cantar em casa e por isso me surpreendi quando o vi cantando Edelweiss num espetáculo. Era tudo muito ruim, o som era de garagem, mas senti que ali naquele palco havia algo mais que um menino curioso para trabalhar com música”, enfatiza João no livro Preciso dizer que te amo – São Paulo:Globo,2001.

Criado em julho de 1930, o Conservatório Pernambucano de Música (CPM), é a instituição responsável pela formação de alguns dos mais bem conceituados músicos do Estado.

Mestre em cultura brasileira e líder da banda de Pífanos Dois Irmãos, João do Pife, é o anfitrião da quarta rodada do projeto Música no Salgado, e recebe nos próximo dias 25, 30 e 31 de julho, e em primeiro de agosto, novos convidados para o evento, que mantém o o caráter das “festas de terreiro” que animavam a população interiorana num passado recente.

Enquanto a copa de 2014 no Brasil não chega, a pedida é misturar no mês de julho dois ritmos mais que canarinhos para esquentar as noites pernambucanas. Aqui não tem espaço para eliminação: o funk e o samba são campeões.

O projeto Música no Salgado/2010 tem como finalidade realizar quatro espetáculos musicais no bairro do Salgado, na cidade de Caruaru (PE) em frente a oficina do mestre João do Pife.

Além das atrações oficiais do 20º Festival de Garanhuns. O público ainda pode encontrar um espaço repleto de gente bonita, com os melhores Dj’s do nordeste, o melhor da música eletrônica em um espaço climatizado e bem alternativo na Boate The Mood Louge.

Gal, seu timbre, seu jeito e sua água de coco, que segundo ela “essa água de coco (de Garanhuns) é melhor que a da Bahia”, fez a Praça Guadalajara relembrar antigos sucessos, cantar e aclamar a interprete baiana.

A maior curiosidade dos fãs de Gal é saber em qual barraquinha ela comprou aquela “água” de coco e certificar se realmente é o que afirmou ser.

” Eu vejo o futuro repetir o passado. Eu vejo um museu de grandes novidades.O tempo não pára.Não pára, não, não pára”. Esse é um dos trechos de um dos sucessos de Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza, denominado o maior poeta da “geração 80”, que morreu  vítima assumidamente da Aids, em 1990.