Ouija: Origem do Mal

Uó o Ouija 2

Sabe aquela decepção que acontece quando você está crente que o atleta da ginástica olímpica está fazendo tudo certo nas argolas, e quando vê ele pula e cai como uma jaca mole no chão? É assim com o Ouija: Origem do Mal, o número dois da saga.


O filme Ouija 2 começa seguindo uma linha bem direcionada, composta por uma narrativa sutil, que provavelmente fugiria do eterno clichê, aquele que a história apenas complementa os efeitos especiais, o que é literalmente “colocar a carroça na frente dos bois”, e sempre o resultado é uma “bosta”. Daí nos perguntamos; Como é que o roteirista, o diretor, seguem esta receita tão fracassada, tão óbvia? O começo do filme é interessante, mostra como o tal tabuleiro poderia ser usado para o bem das pessoas, e depois mostra que também tem uma consequência obscura em bulir com o que não se conhece, mas depois “a merda vira boné” com “trocentas” mil mortes desnecessárias.


Esta sequência chega a ser pior que o primeiro, Ouija: O jogo dos Espíritos, que adotou a mesma receita fracassada do clichê. Mas a questão é que o segundo poderia ter dado certo, se a sutileza de uma história bem contada estivesse acima dos “defeitos especiais”, o que ocorreu até a metade da película. O primeiro já se mostrou que eram apenas sustos e pronto, então não se esperou muito dele.

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Como a modinha vigente é dos filmes de suspenses sobrenaturais, que um leva ao outro, Invocação do Mal, gerou Annabelle, e depois Invocação do Mal 2, e que vem Annabelle 2, também, Sobrenatural 1 e 2, A Entidade 1 e 2, A Morte do Demônio, e vários etcs… Na década de noventa, a moda foi os filmes de terror com seriais killers, como Pânico, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, OPS, nem tanto, mas segue essa lógica ai. Desta forma, aguardemos a sequência de Ouija, ou a que outro filme ele vai gerar.



A direção é de Mike Flanagan, O Espelho e O Sono da Morte.

NOTA: 4,0

Por Rodrigo Magalhães