Com o objetivo de contribuir para elevar os índices de doadores no Brasil, a campanha de doação de sangue “Ação Solidária 2025.2” está sendo realizada até 30 de setembro de 2025. É uma parceria do Instituto Yduqs com as instituições de ensino superior Estácio, Wyden e Ibmec, mobilizando estudantes de instituições de ensino superior em todo o país, numa ação em colaboração com a Hemocione, uma ONG de jovens de jovens determinados em promover o hábito da doação de sangue no Brasil. Além do impacto humano, os estudantes que participarem receberão 40 horas de Atividade Acadêmica Complementar (AAC) como reconhecimento pela iniciativa.
Por que doar sangue e quem pode doar?
Cada bolsa pode salvar várias vidas: o sangue é separado em hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado, atendendo diferentes pacientes e usos clínicos. Ele é estratégico em cirurgias, emergências, tratamentos oncológicos, doenças crônicas e não possui substituto — sua indisponibilidade coloca vidas em risco.
Critérios para doação no Brasil (Ministério da Saúde):
Idade: entre 16 e 69 anos (menores de 18 com autorização; entre 60 e 69 apenas se já doaram antes dos 60).
Peso mínimo: 50 kg.
Cuidados: dormir pelo menos 6 horas, não estar em jejum (evitar alimentos gordurosos nas 3 horas anteriores e aguardar 2 horas após o almoço).
Saúde e documentação: estar em boas condições e apresentar documento oficial com foto (físico ou digital).
Intervalo entre doações: homens até 4 vezes ao ano (60 dias de intervalo) e mulheres até 3 vezes (90 dias de intervalo).
Sobre a Doação de Sangue no Brasil
Segundo dados mais recentes do Ministério da Saúde, entre 2023 e 2024 houve um incremento de 1,9% nas doações de sangue. No acumulado de janeiro a maio de 2025, já foram registradas 831.518 doações, enquanto as transfusões cresceram 2,9%. Apesar de estar dentro da faixa recomendada pela OMS — que situa o ideal entre 1% e 3% da população como doadora — apenas cerca de 1,6% da população brasileira doou sangue em 2023. Em algumas estimativas, o índice real chega a 1,8%, ainda aquém dos 3% a 5% considerados desejáveis.
Apesar dos avanços, a doação de sangue no Brasil ainda enfrenta obstáculos:
Desinformação: muitas pessoas não recebem informações claras sobre o processo.
Falta de valorização: ausência de reconhecimento desestimula doadores regulares.
Questões sazonais: períodos como férias ou datas festivas afetam negativamente os estoques.
*Via Assessoria