Nutricionista dá dicas de alimentos que ajudam no foco, concentração e disposição para estudar
Para além dos já sabidos benefícios para o bem-estar físico e mental, manter uma dieta equilibrada, com uma rotina bem estabelecida e grande variedade de nutrientes, é essencial também para quem quer se sair bem nos estudos. Segundo a nutricionista do Colégio CBV, Laís Thorpe, principalmente neste momento pelo o qual estamos passando, muitas vezes com aulas virtuais e mais tempo dentro de casa, a atenção com a rotina e escolha dos alimentos que consumimos deve ser redobrada.
“A falta de alguns nutrientes pode acarretar danos como déficit de atenção, sonolência, hipoatividade, além de doenças oportunistas que podem comprometer a rotina de estudos”, alerta. No caso das crianças e adolescentes, é preciso um acompanhamento ainda mais próximo por parte dos pais ou responsáveis.
“A diminuição das atividades diárias neste período de isolamento mais rígido pode levar os mais jovens a procurarem novas formas de se ocupar, e uma delas é comendo alimentos de baixo valor nutricional com mais frequência e maior quantidade”, explica. Doces em excesso, salgadinhos industrializados, refrigerantes, entre outros alimentos “pobres” em nutrientes, são alguns dos alimentos que devem ser evitados.
Por outro lado, a nutricionista dá dicas de alguns alimentos que ajudam no foco, concentração e disposição para os estudos:
– Brócolis: o legume é uma excelente fonte de vitamina K, conhecida por fortalecer nossa capacidade cognitiva, melhorando nossa habilidade de raciocínio e aprendizagem. Tem papel importante na manutenção da função cerebral e na memória;
– Cacau: além de ser rico em ferro, fibras e magnésio, é fonte de flavonoides, que aumentam a circulação sanguínea cerebral. O resultado é uma melhora das funções cognitivas, na memória e até no humor;
– Granola (sem adição de açúcar): é uma ótima escolha para a primeira refeição do dia de quem terá uma manhã que exige foco e alta capacidade de aprendizagem. Isso porque o cereal é rico em carboidratos de baixo índice glicêmico, que fornecem energia para o cérebro funcionar bem, e em selênio, um importante mineral que atua na capacidade de raciocínio.
– Abacate: a fruta é rica em gorduras monoinsaturadas, que fazem bem ao sistema cardiovascular e combatem problemas como colesterol alto. Assim como todo o corpo, o cérebro também depende de uma boa circulação sanguínea para funcionar bem;
– Frutas amarelas: caqui e damasco, entre outras frutas amarelas, são ricos em vitamina C, um antioxidante natural que preserva a saúde do cérebro. Os carotenoides responsáveis pela cor das frutas também previnem o envelhecimento precoce e melhora a capacidade de renovação das células cerebrais.
*Via Assessoria