A presença feminina no setor de tecnologia, embora ainda cercada de desafios, tem crescido e transformado a dinâmica do mercado. Segundo a pesquisa Diversidade de Gênero no setor TIC, realizada pela Brasscom, a participação das mulheres na área avançou 7,7% ao ano entre 2020 e 2023, um ritmo superior ao dos homens no mesmo período. Apesar desse progresso, a falta de representatividade e a necessidade de maior inclusão ainda persistem. Para debater esse movimento, a Jala University promove nesta quinta-feira (27), às 19h, o meetup gratuito “O futuro é construído por ela”. As inscrições podem ser feitas pelo link: jala-u.info/Meet_up-bra_TFIBH.
O evento online contará com palestrantes que compartilharão suas trajetórias, os obstáculos que superaram e o impacto da diversidade no setor. O encontro, mediado por Eduarda dos Reis (admissions officer da Jala), terá como debatedoras Marla Miranda Loiola (professora da UCSAL), com o tema “Do ambiente acadêmico para o mercado de trabalho: Como transformar sua educação em oportunidades”; Nickie Maxine (diretora de criação e game designer da SIDIA), com “Mulheres que inovam”; Katherine Oliva (professora da Jala), com “Desenvolvendo uma mentalidade de crescimento: Habilidades-chave para o sucesso”; e a estudante Rebecca Hardman, com “Abrindo caminhos para mais mulheres na tecnologia”.
“Sabemos que ainda há desafios para que as mulheres ocupem mais espaços na tecnologia, mas o avanço que estamos vendo nos últimos anos é um reflexo do esforço de muitas profissionais que abriram caminho. Nosso papel é continuar incentivando essa transformação por meio da educação e de iniciativas que conectam e inspiram novas gerações”, afirma Tatiana Andrade, gerente nacional da Jala.
MUDANÇA DE REALIDADE
Sunamita de Santana Silva, de 26 anos, moradora da cidade de Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco, cursa o 3° período de Engenharia de Software na universidade norte-americana. “O que despertou meu interesse pelo setor, especialmente pelo desenvolvimento de software, foi perceber como essa área me permite contribuir para mudar a vida das pessoas”, afirma.
O caminho foi desafiador. “No início, algumas pessoas criticaram minha escolha, muitas vezes por falta de conhecimento sobre a área. Isso gerou uma certa insegurança para mim, mas, ao perceber que essas críticas não eram construtivas, segui em frente”, diz Sunamita.
“As mulheres ainda encontram barreiras, pois é uma área onde os homens estão mais presentes e, muitas vezes, vistos como mais ‘confiáveis’ para desempenhar certas funções. Mas percebo um avanço de mulheres na tecnologia”, completa.
Sunamita deseja se tornar Engineering Manager. “A universidade tem me dado muito apoio, e esse suporte contribui muito para meu crescimento profissional e me ajuda a manter um bom rendimento”, avalia, antes de dar um recado para mulheres interessadas em TI. “Eu diria para tentarem e persistirem. Não é uma área fácil, mas cada esforço vale muito a pena. Afinal, o presente já é tecnológico e o futuro nos espera”.
BOLSAS DE ESTUDO
Com sede na Califórnia, a Jala está com 70 bolsas de estudo integrais em Engenharia de Software disponíveis exclusivamente para estudantes no Brasil. Os candidatos precisam agilizar para concorrer a uma delas, através do site: https://jala-u.info/Jornal_Brasil. A oferta é parte do projeto de capacitação de talentos, com início da sexta turma do país em julho.
O curso será oferecido em formato remoto no Meeting Point, o campus no Metaverso da Jala, com aulas ao vivo e carga horária total de 7.260 horas. Com currículo inovador, alinhado às demandas da indústria de tecnologia, a formação inclui também estágios e o ensino de inglês, preparando os alunos para uma carreira internacional.
*Via Assessoria