A primeira semana de abril é marcada no calendário nacional como Semana da Saúde. Ao longo dessa semana, cada dia conta com um tema voltado à conscientização de uma rotina de cuidados, por parte da população, com sua saúde e bem-estar.
Amanhã, quinta-feira (6), dentro da Semana da Saúde, é designado para o Dia da Qualidade de Vida, que tem como proposta o combate ao sedentarismo e a conscientização dos benefícios de um estilo de vida mais ativo e do papel do exercício físico no combate à diabetes, doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais, câncer de mama e de colo do útero.
Atualmente, o cenário de qualidade de vida no Brasil é preocupante. Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade atinge 18,9% de pessoas acima dos 18 anos, e 40% dos brasileiros tem um estilo de vida sedentário. A coordenadora do curso de educação física da UniFBV Wyden, Tatiana Acioli, aponta que a atividade física está relacionada a diversos aspectos positivos na nossa saúde, tanto no corpo quanto na mente.
“Sendo realizada sob orientação de um profissional de educação física, que irá avaliar e prescrever quais as recomendações adequadas de forma individualizada, ela irá promover benefícios efetivos, no controle de doenças crônicas, obesidade, na melhoria do sono, do estado de humor, na melhoria da qualidade de vida e contribuindo para o aumento da longevidade.”, afirma Tatiana.
Além dos benefícios físicos, a docente também fala sobre os impactos positivos dos exercícios na saúde mental do indivíduo, e afirma que o estilo de vida saudável concilia melhorias no corpo e na mente. “Por vias fisiológicas, a prática da atividade física regular, leva a liberação de hormônios relacionados a sensação de prazer e bem estar geral, e leva a melhoria na saúde mental. A relação entre a prática de atividade física e a manutenção da saúde mental já é um consenso entre os profissionais de saúde.”
No entanto, Tatiana alerta que a busca por uma qualidade de vida melhor não deve vir obrigatoriamente acompanhada de um certo tipo físico ou aspecto corporal, ou seja, nem sempre ser saudável é ser magro. “Essa associação de ‘biotipos’ corporais, é perigosa, principalmente para aqueles que se espelham num padrão de corpo, e que nem sempre está associado a saúde de forma adequada. Ser magro não é necessariamente ser saudável. Ser saudável, é uma condição de combinação de fatores associados ao estilo de vida que cada um escolhe, alimentação, prática regular de atividade física, qualidade do sono, presença de doenças, enfim, corpo saudável.”, finaliza.
*Via Assessoria