Responsáveis das crianças podem montar historinhas onde os personagens usam máscaras como bonecas e heróis, por exemplo
Dryelle recomenda antecipar à criança como ela irá encontrar as pessoas nas ruas
Só neste mês de março, o estado de Pernambuco registrou 84% de ocupação dos leitos de UTI para crianças com sintomas do Covid-19. Para diminuir esses dados, como os pais podem incentivar o uso de forma lúdica e segura aos pequenos? Uma médica está reforçando a necessidade do uso de máscaras na criançada e propõe uma sugestão divertida. Entendendo a importância de educar, de forma lúdica e prática, a fonoaudióloga Dryelle Azevedo tem direcionado parte do atendimento para orientar os pacientes infantis, quanto a utilização do acessório facial. A iniciativa tem ajudado os responsáveis dos menores no uso do objeto de proteção.
Com a retomada da rotina das crianças de ir às aulas presenciais, e de outras atividades fora de casa, tem contribuído para o crescimento do número de casos de infecções entre os pequenos. Para evitar o contágio do vírus, entre as recomendações está o uso obrigatório de máscaras, lavar sempre as mãos e mantê-las higienizadas.
Dryelle orienta que os responsáveis pelas crianças podem buscar alternativas mais divertidas para ensinar as crianças sobre a importância do uso da máscara, higiene das mãos e sobre o Covid-19. Ela recomenda antecipar à criança como ela irá encontrar as pessoas nas ruas, em consultórios e até mesmo nas escolas.
“Os pais podem solicitar vídeos dos profissionais que acompanham as crianças usando máscaras e outros equipamentos de proteção, também podem montar historinhas onde os personagens usam máscaras e também colocar as máscaras nos brinquedos, como bonecas e heróis”, detalha a profissional. A médica ainda conta que, usar músicas sobre a lavagem das mãos também ajuda no entendimento das crianças.
Algumas crianças com transtorno do espectro do autismo, podem apresentar dificuldades em usar a máscara, por apresentar uma disfunção sensorial, causando alterações na sua regulação emocional.
*Via Assessoria