Estrelado por Gal Gadot e dirigido por Patty Jenkins, produção segue em cartaz nos cinemas brasileiros
O longa Mulher-Maravilha 1984, em cartaz nos cinemas brasileiros, é autêntico, rico e desafiador em seu figurino. Para recriar um visual encantador, vívido dos anos 1980 e provocar a sensação de imersão naquele tempo, a diretora Patty Jenkins recorreu à figurinista Lindy Hemming, à designer de produção Aline Bonetto e ao diretor de fotografia Matthew Jensen.
“Patty decidiu que queria um figurino com mais vermelho, azul e dourado para a super-heroína, mais próximo de seu traje original dos quadrinhos, como se fosse uma joia para espelhar o período em que se passa o filme”, explica a figurinista.
“Eu tinha 20 anos nos anos 1980, então me lembro da música, das cores, do punk. Encontramos tantas fotos incríveis que se tornaram um tesouro de informações para os sets e para os figurinos, além de ilustrar detalhes sobre como as pessoas estavam se comportando, como comiam, se sentavam, falavam ao telefone. São detalhes tão importantes e necessários”, diz Aline Bonetto.
Para manter a continuidade com o primeiro filme, os figurinos e as armaduras das amazonas foram reutilizados, sobretudo nas cenas da Rainha Hipólita e da General Antíope. Novos trajes foram criados para a plateia e as competidoras dos Jogos das Amazonas. “Criamos um visual festivo para todas as torcedoras, em branco e dourado, para combinar com as cores-mestras do filme, com sete variações dos vestidos brancos e dez variações de couro dourado, o que permitiu diversas trocas e a aparência de individualidade do elenco”, explica Hemming.
Já para as atletas foi criado figurino único que permitisse todos os movimentos necessários para cavalgar, escalar montanhas, correr pela floresta e nadar no mar. “Nossa ideia foi confeccionar um tecido que parecesse com couro, sendo lycra, e com ele, criar um body colado ao corpo, coberto por uma capa com brilho dourado, para novamente manter a sintonia com o tom dourado predominante dos Jogos das Amazonas”, afirma a figurinista.
Transições para refletir as mudanças de Barbara Minerva, a Mulher- Leopardo, também aconteceram. Para a atriz Kristen Wiig, “Lindy e Patty formam uma grande equipe. Cada pequeno detalhe no guarda-roupa de Barbara é tão pensado, porque cada look é um símbolo de como ela está mudando – até mesmo sua segunda roupa, onde ela meio que tira a saia e faz sua camisa de vestido. De repente, ela parece bem, mas é por acidente”.
Lindy Hemming não vestiu somente o elenco feminino. A Pedro Pascal coube usar figurinos que também expressassem o desejo de Max Lord de parecer um rico empresário. Numa das sequências mais divertidas do filme, há uma montagem de looks que o Steve Trevor de Chris Pine experimenta, e funciona como uma vitrine de opções de figurinos masculinos dos anos 1980. O ator, inclusive, achou o acessório principal de Steve, a pochete, tão útil, que comprou um para usar. “Na verdade, eu acabei ganhando a minha própria pochete, e usei-a constantemente enquanto estava pedalando por Washington, DC”, conta Chris Pine.
No entanto, para os fãs, o verdadeiro destaque pode ser a Armadura de Ouro. O supervisor de figurinos, Dan Grace, ficou responsável pela produção da Armadura Dourada, que consumiu mais de um ano, com o trabalho de quarenta pessoas. O corpo do traje foi feito de poliuretano, para ser leve, composto de 93 peças, e 264 ‘penas’ individuais nas asas. Diferentes conjuntos de asas tiveram que ser feitos para diferentes poses, como ficar parado com as asas dobradas ou abertas em voo. Acabamos com cinco modelos e estilos diferentes de asas”. No total, 14 versões da Armadura Dourada tiveram que ser feitas para Gal e suas dublês.
Ao todo, o departamento de figurinos de Lindy Hemming vestiu cerca de 2.850 figurantes durante as filmagens, com o apoio de mais de 100 equipes de guarda-roupa, e de 48 artistas de cabelo e maquiagem da equipe de Jan Sewell. A equipe contou com alfaiates, modelistas, designers de tecidos, especialistas em couro, metalúrgicos e fabricantes de joias e ainda vários outros especialistas.
Sobre o filme
Avançando para a década de 1980, a próxima aventura da Mulher-Maravilha nos cinemas a coloca frente a dois novos inimigos: Max Lord e Mulher-Leopardo.
Com a diretora Patty Jenkins de volta ao comando e Gal Gadot novamente no papel-título, Mulher-Maravilha 1984, da Warner Bros. Pictures, é a sequência da estreia da super-heroína da DC como protagonista nas telas de cinema com o filme “Mulher-Maravilha”, que em 2017 quebrou recordes e arrecadou US$ 822 milhões nas bilheterias mundiais. O filme também tem em seu elenco Chris Pine como Steve Trevor, Kristen Wiig como Mulher-Leopardo, Pedro Pascal como Max Lord, Robin Wright como Antíope e Connie Nielsen como Hipólita.
Charles Roven, Deborah Snyder, Zack Snyder, Patty Jenkins, Gal Gadot e Stephen Jones produzem o filme. Rebecca Steel Roven Oakley, Richard Suckle, Marianne Jenkins, Geoff Johns, Walter Hamada, Chantal Nong Vo e Wesley Coller são os produtores-executivos.
Patty Jenkins dirigiu a partir de um roteiro que ela escreveu com Geoff Johns & David Callaham, uma história de Jenkins & Johns, baseada nos personagens da DC. Juntando-se à diretora nos bastidores estão vários membros de sua equipe de “Mulher-Maravilha”, incluindo o diretor de fotografia Matthew Jensen, a designer de produção indicada ao Oscar Aline Bonetto (“O Fabuloso Destino de Amélie Poulin”), e a figurinista ganhadora do Oscar Lindy Hemming (“Topsy-Turvy: O Espetáculo”). O editor indicado ao Oscar Richard Pearson (“Voo United 93”) está editando o filme. A música é do compositor ganhador do Oscar Hans Zimmer (“Dunkirk”, “O Rei Leão”).
A Warner Bros. Pictures apresenta uma produção da Atlas Entertainment/Stone Quarry, um filme de Patty Jenkins, Mulher-Maravilha 1984. Em cartaz nos cinemas desde 16 de dezembro de 2020, o filme é distribuído mundialmente pela Warner Bros. Pictures.
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*Via Assessoria