TAKORAMA BRASIL – FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA SURGE COMO ALTERNATIVA EDUCACIONAL EM TEMPOS DIGITAIS

Esta é a última semana do festival que tornou-se sucesso entre crianças, jovens e adultos que curtem uma boa animação. O Takorama conta com mais de 60 mil acessos e educa envolvendo cinema, arte e tecnologia.

Com o objetivo de trabalhar a educação através da imagem e, de suprir a necessidade de manter as crianças, jovens e adolescentes, em suas aprendizagens durante o período de isolamento social, surgiu o Takorama Brasil Festival Internacional de Cinema. Festival de curtas metragem, que acontece até o dia 30 de novembro, envolvendo cinema, educação, tecnologia e arte. A última semana do festival contabiliza mais de 60 mil acessos e disponibiliza gratuitamente através do site: www.takorama.com.br, filmes gratuitos para serem assistidos por toda a família e também serem utilizados por professores nas atividades escolares.

Dividido em cinco categorias, para crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, os filmes levam em conta a necessidade de aprendizagem inovadora para crianças e jovens hiperconectados. Diante do fluxo de imagens em que estamos diariamente expostos e sua constante multiplicação.  É essencial familiarizar as crianças e sensibilizar os educadores  para que possam analisar e compreender as imagens e se apropriar dessa linguagem.

“Os corpos dessa garotada não estão plenamente a serviço de seu próprio desenvolvimento. Estão curvados, são teleguiados e, o pior, dependentes desses equipamentos tecnológicos. Alguns até chegam a apresentar comportamentos assemelhados aos de adictos (dependentes químicos) em crise de abstinência, quando “privados” de seu uso por alguns dias ou algumas horas. Como professora, por mais antenada e conectada que procure ser, me parece uma tarefa árdua mantê-los interessados e inseridos no processo educativo. O Festival trouxe um gostinho diferente, tanto para nós quanto para os estudantes. Saímos da mesmice”, comenta Chintya Ferreira, que é psicóloga e psicopedagoga.

Facilidade em usar novidades tecnológicas, dificuldade em manter a atenção em algo e a confiança na habilidade de fazer diversas coisas ao mesmo tempo, são alguns tópicos que representam uma série de novos desafios para professores que se deparam com os integrantes da geração Y, em uma sala de aula.

Os filmes do Takorama são de diversos países e foram cuidadosamente selecionados pela Associação Internacional Films Pour Enfants, que é especializada em filmes para esse público. Ao todo, 15 curtas-metragens, com duração média de cinco minutos, sem publicidade, com abordagens sobre tolerância, empatia, amizade, ecologia e cidadania, estão disponíveis para o público.

“O objetivo do festival é permitir que as crianças descubram novos filmes, novas histórias, novos universos visuais. E também que elas opinem, façam atividades  e votem em seu filme favorito. Além da educação cinematográfica e atividades alinhadas ao BNCC, o festival permite que as crianças vejam filmes de animação não só como entretenimento, mas como uma ferramenta de comunicação.” comenta Liana Vila Nova, Diretora da América Latina da Associação Internacional Films pour Enfants.

Além de assistir os filmes, as crianças e jovens também poderão opinar e votar no seu filme favorito, como júris mirins. O Festival também disponibiliza um material pedagógico com atividades para serem feitas entre as crianças, famílias e educadores. Os professores podem participar do festival com sua turma e incluir uma experiência lúdica e inovadora nas atividades escolares.

“Enquanto professora, sempre senti dificuldade em unir educação com filmes e tecnologia, sobretudo na esfera pública estadual. Os jovens querem perguntas prontas para respostas rápidas e, de preferência, monossilábicas. Há um universo de vídeos disponíveis no YouTube e nas plataformas de streaming: filmes, cartoons, séries. Porém, até que ponto se pode considerar essa gama de entretenimento adequada, construtiva e educacional?” comenta Chintya Ferreira. “A tecnologia faz parte da vida dos jovens e até das crianças, que hoje passam boa parte do tempo nas redes sociais. É preciso usá-la a favor da aprendizagem”, reforça Chintya, que foi uma das psicopedagogas responsáveis por elaborar e acompanhar as atividades atreladas aos filmes do Festival.

Sinopses:

Antípoda
Frodo Kuipers (Bélgica, 2001)
Indicação: 12 a 14 anos
Neste curta-metragem tudo vai bem no melhor dos mundos possíveis, até o dia em que, do outro lado do espelho, chega um novo habitante e vira o mundo de cabeça para baixo.

Aparência e Realidade
E.Rogova & Z. Pavlenho (EUA, 2014)
Indicação: 12 a 14 anos
Traz uma pequena história sobre os sentimentos que mostramos ou escondemos.

Iguais
D.M.Lara & R.C.Mendez (Espanha, 2016)
Indicação: 9 a 11 anos
Em uma sociedade conformista e uniforme, um pai tenta colocar o seu filho no caminho certo e leva a questionar se é mesmo o melhor caminho.

Meu Estranho Avô

Dina Velikovskaya (Rússia, 2011)
Indicação: 9 a 11 anos
Trata da amizade entre uma menina e o seu avô excêntrico.

O Cão Só
Mike A. Smith (EUA, 2014)
Indicação: 9 a 11 anos
Uma homenagem aos desenhos animados dos anos 1940 sobre o sonho de um cachorro em sair de casa.

O Complexo do Porco-espinho
LISAA (França, 2013)
Indicação: 6 a 8 anos
Traz uma história para refletir sobre o bullying, o sentimento de rejeição, falta de autoconfiança e as tribulações de uma jovem ouriço.

O Edifício
Tomoyoshi Joko (Japão, 2018)
Indicação: 3 a 5 anos
Aborda o tema de respeitar as diferenças e a conviver com respeito a partir da história de um grande edifício que salva pequenas casas de uma inundação.

O Emprego
Santiago Bou Grasso (Argentina, 2008)
Indicação: 15 a 17 anos
Faz uma sátira com homens alienados e reduzidos a mero objetos

Olá
Julio Cesar Velazquez (Argentina, 2014)

Indicação: 3 a 5 anos
Apresenta adoráveis personagens em formas geométricas aprendendo a se conhecer.

O Macaco
 Homem
J.Tereso & F.Maldonado (Argentina, 2012)
Indicação: 15 a 17 anos
Mostra a história de um macaco muito inteligente, lutando contra o desmatamento da floresta amazônica.

O Melhor Brinquedo
Gabriel Lin (EUA, 2014)
Indicação: 3 a 5 anos
Traz uma corrida, perdida de antemão, onde um menino tentará transformar o seu brinquedo para fazer com que pareça o mais tecnológico dos brinquedos.

O Tubarão do Aquário
Ashley Farlow (EUA, 2014)
Indicação: 6 a 8 anos
Conta a história de um pobre tubarão em seu aquário pequeno.

Sr. COK
Franck Dion (França, 2014)
Indicação: 15 a 17 anos
Em busca de eficiência e lucro, o Sr. Cok fabrica bombas e decide substituir seus trabalhadores por robôs.

Você Parece Assustador
Xiya Lan (EUA, 2016)
Indicação: 6 a 8 anos
Traz à tona emoções comuns para as crianças, rir de medo do dentista. Quem tem mais medo? O paciente crocodilo ou o coelho dentista que parece não gostar dos dentes afiados do seu cliente?

Vagamundo
Pedro Ivo Carvalho (Dinamarca, 2014)
Indicação: 12 a 14 anos
Para salvar o seu cachorro, o personagem embarca em uma busca frenética em um mundo distópico. 

SERVIÇO:

Takorama Brasil – Festival Internacional de Cinem
Acesso gratuito e ilimitado pelo site www.takorama.com.br

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Canal Youtube: Takorama Festival de Cinema

*Via Assessoria