Espetáculo com temática LGBT celebra Dia Internacional do Orgulho com apresentação Ao vivo e bate-papo com Jean Wyllys

Este domingo (28) é a última oportunidade para conferir o projeto ALIVE em casa!, temporada online do espetáculo Criança ferida ou de como me disseram que eu era gay. Ao vivo, direto do apartamento do ator Vinicius Bustani, a peça será transmitida na página da Criança ferida no YouTube (youtube.com/criancaferida) às 18h.

Neste fim de semana a apresentação ganha ares de celebração, já que acontece no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. Por isso o nosso convidado para o bate-papo que rola após a apresentação será com o jornalista, professor e ex-deputado Jean Wyllys. A conversa sobre temas relacionados à peça acontece no Instagram @crianca_ferida a partir das 19h30.

A adaptação do espetáculo, que já teve mais 70 apresentações nos palcos, foi feita por Vinicius Bustani, que interpreta o solo, e pela diretora Paula Lice, como uma forma de trazer a magia do teatro para este momento de confinamento e isolamento social provocados pela pandemia do novo coronavírus, criando possibilidades de arte e entretenimento mesmo em tempos como os atuais em que não é possível “aglomerar”, fazendo valer a máxima “o artista vai aonde o povo está”.

Completamente repensado para o formato audiovisual, o espetáculo solo ganha vida pelas telas do computador, TV, celulares e qualquer dispositivo com acesso ao YouTube. A contribuição é voluntária, no esquema “pague quanto quiser”. “As soluções de adaptação meio artesanais e caseiras acabaram dando um toque mais íntimo permitindo um mergulho ainda mais profundo no caráter documental da peça”, diz Vinicius.

Conheça o espetáculo

Primeiro solo da carreira de Vinicius Bustani, Criança ferida ou de como me disseram que eu era gay tem como tema principal o preconceito homofóbico – já naturalizado nas nossas relações mais íntimas – e suas implicações na vida de um indivíduo desde a infância até a vida adulta. Através de situações cotidianas, que misturam relatos biográficos e ficção, a narrativa evoca momentos e imagens da infância, que marcam o começo da percepção do bullying, que assume que o desejo divergente da heteronormatividade é errado, e versa sobre os tipos de danos que isso causou em Vinicius e pode causar em crianças e adolescentes que começam a aprender sobre si dessa forma.

A peça lança mão do gênero documental para falar sobre o isolamento que se impõe às crianças e adolescentes que não se enquadram nos padrões de comportamento heteronormativos. A ideia é alertar para a necessidade de uma revisão de hábitos, chavões e até boas intenções que acabam por criar gerações de crianças solitárias, confusas, com sensação de isolamento e falta de lugar no mundo.

Criança Ferida ou de como me disseram que eu era gay estreou em Salvador em maio de 2018. Em pouco mais de um ano e meio de trajetória a peça realizou mais de 60 apresentações para um público de mais de quatro mil pessoas na cidade de Salvador. Foram cinco temporadas em teatros da cidade além de 22 apresentações em instituições de ensino e saúde. O espetáculo chegou também à cidade de Belo Horizonte/MG, em setembro de 2019, e Dourados/MS, em novembro do mesmo ano, através de parcerias com a UFMG e UFDG.

Serviço:
Alive em casa! – Criança ferida ou de como me disseram que eu era gay
Quando: DOMINGO, 28 de Junho às 18h
Onde: Na sala de casa, via YouTube (youtube.com/criancaferida)
Quanto: Contribuição voluntária

*Via Assessoria