Produto se tornou uma das principais armas contra a Covid-19, e está mais presente nos lares
Estamos no mês de junho e, no Nordeste, o clima das festas juninas prevalece em praticamente todos os municípios. Este ano, por conta da pandemia do novo coronavírus, tudo será diferente, pois não teremos as tradicionais comemorações, com shows e aglomerações. No entanto, o que deve continuar, mesmo com a proibição em algumas cidades, são as fogueiras e os fogos de artifício, num momento no qual o álcool está mais presente nas casas, pois se tornou uma das principais armas no combate à Covid-19. Diante deste cenário, é preciso ficar atento para evitar acidentes.
“O período junino é historicamente para nós, do Corpo de Bombeiros, o período no qual as ocorrências relacionadas a queimaduras são intensificadas, no entanto, este ano, temos um diferencial, que é o enfrentamento a uma pandemia. Neste sentido, e com o objetivo de se evitar contaminações, a Anvisa permitiu a comercialização do álcool líquido a 70% em embalagens de até um litro ao público geral, algo que estava proibido desde 2002, proibição esta que visava a redução de acidentes domésticos”, explica Wamberg Rodrigues, subcomandante do Corpo de Bombeiros de Serra Talhada, Sertão pernambucano, cidade onde fogueiras e fogos de artifício estão proibidos.
O álcool, que é um aliado contra a pandemia, pode se tornar vilão nesse período junino. O subcomandante dá dicas importantes para impedir que acidentes aconteçam. “Nunca armazenar um volume superior a um litro de álcool a 70% nos recipientes; não deixar o álcool próximo a fontes de calor, como fogões, fogareiros e churrasqueiras a carvão ou elétricas; jamais fumar próximo aos recipientes de álcool ou acender cigarros, fogões, fogueiras ou churrasqueiras com álcool sobre as mãos, nem mesmo o manuseio durante a preparação de alimentos”, diz.
“Não permitir que crianças tenham acesso ao álcool sem a supervisão de um adulto; não usar o álcool para acender churrasqueiras ou fogueiras; não deixar álcool a 70% em recipientes de vidro ou exposto ao sol dentro de veículos, objetivando evitar os incêndios veiculares”, completa o bombeiro.
Algumas queimaduras podem ser muito graves, e fazer com que as vítimas precisem de fisioterapia no processo de recuperação. “Chega para nós a sequela da queimadura. Imagine um membro queimado, meses de tratamento, recuperação da pele… A fisioterapia vai tratar as sequelas dessas queimaduras e a recuperação dessas cicatrizes, devolvendo ao paciente a função perdida por conta do acidente grave”, conta a fisioterapeuta Madalena Aureliano, diretora da FisioSerra, em Serra Talhada, credenciada como uma das 13 melhores clínicas de fisioterapia do Brasil.
Diante dos perigos, precisamos ter paciência e acreditar que esse momento vai passar e aproveitar as festas juninas em casa, e com responsabilidade. “Fazendo isso, poderemos passar por este período de uma forma mais tranquila e estarmos, em um futuro próximo, ao lado dos nossos entes queridos”, finaliza o subcomandante Wamberg Rodrigues.
*Via Assessoria