Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, da necessidade de isolamento social e em atenção ao natural aumento da população navegando na internet e conectada às redes sociais, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado de Pernambuco (SJDH-PE), que já desenvolve ações de sensibilização para o enfrentamento às violações de direitos contra a população LGBT+, realiza campanha voltada às práticas LGBTfóbicas na internet, denominada “LGBTfobia não deve ganhar like”. A ação de sensibilização, que terá início no próximo sábado (16), também é alusiva ao Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia, 17 de maio.
A campanha visa enfrentar a LGBTfobia, que é considerada um crime, e conscientizar os internautas sobre as consequências que um comentário ofensivo pode causar em uma pessoa LGBT+. Toda a divulgação será por meio das plataformas do Instagram e Facebook da SJDH, e compartilhada entre os grupos de Whatsapp dos próprios servidores da secretaria e entre aqueles com representações de órgãos públicos e entidades da sociedade civil que atuam nas pautas de promoção e defesa dos Direitos Humanos.
A iniciativa também se justifica pelo fato de que as violações no ambiente virtual ainda são subnotificadas. Por isso, o secretário-executivo de Direitos Humanos, Diego Barbosa, alerta para a importância da denúncia: “No alusão 17 de maio, data que coincide com o dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou de considerar a homossexualidade como doença, a nossa Campanha também busca incentivar a denúncia contra práticas LGBTfóbicas, seja por iniciativa da própria vítima ou de qualquer pessoa que se depare com uma violação de direitos da população LGBT, na internet ou fora dela, como forma de tomarmos as providências necessárias e construirmos um Pernambuco livre de LGBTfobia”
Denúncias de violações contra a população LGBT+ podem ser feitas ao Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH), pelo telefone (81) 3182-7665 ou pelo e-mail centrolgbtpe@gmail.com. Assim, o CECH, que conta com profissionais na área jurídica e psicossocial, poderá atuar e realizar os encaminhamentos cabíveis a cada caso, inclusive, para que os responsáveis pelas violências possam ser identificados e, se for o caso, punidos criminalmente.
*Via Assessoria