O Bebê de Bridget Jones

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Bridget Jones amadureceu?

A saga de Jones é leve, bem costurada, e com um humor que acompanha a maturidade da personagem, que é quase nenhuma. Em O Bebê de Bridget Jones, a dita cuja já com quarenta e três anos, vê-se no velho dilema do limite da idade para a mulher ter um filho, versus uma vida amorosa em total declínio. Óbvio, que este tipo de caraminhola nela se potencializa consideravelmente, ao ponto de gerar uma confusão da “mulesta”.


Nos filmes anteriores; O Diário de Bridget Jones, de 2001, e Bridget Jones no Limite da Razão, de 2004, Bridget está tentando construir sua história de amor, e por tabela, nada dá certo, e ela só se mete em frias bem glaciais. Seus pretendentes, Mark Darcy, o “oscarizado” como melhor ator pelo filme O Discurso do Rei de 2010, Colin Firth, e Daniel Cleaver, o simpático Hugh Grant, Um Lugar Chamado Notting Hill de 1999, batalham pela moça com critérios bem questionáveis, já que um é o certinho irritante, e o outro um cabra safado de carteirinha. No terceiro filme da saga, O Bebê de Bridget Jones, sai Daniel Cleaver, e entra Jack Qwant, vivido por Patrick Dempsey, para disputá-la, mas a confusão continua, e desta vez, ela engravida de um dos dois pretendentes, mas não sabe quem é ao certo o pai do bebê. Daí, a merda vira boné, e Bridget se vê grávida aos quarenta e três anos, sem um conjugue para segurar a onda, e apoia-la neste momento tão inesperado, mas cabível a uma mulher tão destrambelhada como a tal.


A “oscarizada” como melhor atriz coadjuvante por Cold Mountain de 2004, Renée Zellweger, é nossa Bridget Jones e nos traz sempre uma deliciosa ingenuidade engraçada como tempero para os filmes da saga. As esculhambações vividas por Jones são tão surpreendentes que fogem das cansativas repetições dos famosos besteiróis americanos, e exprime uma marca bem pessoal as suas histórias.  Desta forma, a saga pode nos apresentar quatro, cinco, seis outros filmes, haja vista que há muito pano pra manga.


 

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Por Rodrigues Magalhães

Nota: 10