Animação mira nas crianças e acerta nos adultos
Quando foi anunciado que o jogo se tornaria um filme as atenções ficaram voltadas para como o fariam e se valeria a pena. Pois bem, vamos a uma rápida análise.
Funciona? Sim!
É de fácil compreensão para as crianças? Não!
Tentando dar um sentido para a história dos pássaros furiosos os roteiristas deram o melhor de si e conseguiram esse feito, o problema está em colocar canções que não se enquadram no universo infantil atual e o humor utilizado não surte efeitos ao público que deveria ser o alvo certo da obra.
Tudo passa rápido de uma maneira quase que sem pausas e as informações são jogadas ao público, às vezes nem os adultos conseguem acompanhar a velocidade de Chuck e cia.
O enredo gira em torno de Red e sua fúria que acaba sendo a arma principal para salvar os pássaros de umas amizades de caráter duvidoso, os porcos. Red tem transferida a liderança dos pássaros pelo Gavião e comanda a turma em busca dos ovos de pássaros roubados.
Bem coordenado e aguardado, Angry Birds tem tudo para ser um destaque nesse intervalo entre Capitão América e Xmen. Quem sabe não tira uma boa fatia da bilheteria mundial? Tem potencial para isso.
O filme diverte e supera os trailers, embora muitos personagens tenham adquiridos personalidades fúteis e bobas, o que cai perfeito é Chuck, esse sim merece destaque em todo o filme, na voz de Fabio Porchat na versão dublada.
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Toda a narrativa e transposição dos jogos para as telonas faz valer a pena a espera pelo filme e o conceito final é: Angry Birds vai além da fofura e encanta adultos e crianças, mais adultos do que crianças. Segue sendo uma maravilhosa máquina de fazer dinheiro e vale seu ingresso e de sua companhia.
Nota 7
Apoio: UCI CINEMAS
Por Dieguito C. Melo
Revisado por Thalles Amaro