Rua Cloverfield, 10

Não parece, mas é continuação!


Quando estamos habituados a filmes segmentados de suspense ou ficção científica, sempre ficamos na expectativa do seguimento à risca da cartilha de obras desse gênero, isso você não encontrará em Rua Cloverfield, 10.


Se formos levar em conta o clichê no filme e sua criatividade, o ponto principal vai para a segunda característica. O principal erro é de imediato acreditar em um sucesso e deixar a obra sem final até porque Rua Cloverfield, 10 em quase nada lembra a primeira obra. Se era para ter história paralela que assim o fizesse.


Os sustos acontecem de formas inesperadas e não vêm à toa, são bem conduzidos e com funções específicas (não estão à deriva no filme apenas para que você se sinta feliz em tomar sustos do nada). O clímax de cada momento aterrorizante se dá graças à boa condução da obra.


Os atores entram de corpo e alma nos personagens e por vezes você vai achar que está vendo um documentário. Atuações excelentes.


As histórias que giram em torno de (filme) mostram a loucura de um homem que até certo ponto parece irracional, até lutas alienígenas!? Parece complicado não é?  Mas no final tudo se encaixa perfeitamente e o filme que mais parecia ser uma obra qualquer, vai conseguir se manter presente no imaginário de muita gente por um bom tempo, até que se venha a continuidade da história. Agora se vai fazer sucesso comercial para tal feito já é uma incógnita.

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Vale a pena conferir em um dia de promoção no cinema ou nas últimas sessões. Os sustos são poucos, mas são de fazer você usar seu plano de saúde.

Nota 6

Por Dieguito C. Melo

Revisado por Thalles Amaro

Agradecimentos: Rede UCI Cinemas