Trabalhos bem feitos por jornalistas dedicados
O ano começou muito bem, obrigado. Uma das primeiras estreias do ano de 2016 vem para abalar a estrutura já quase em decadência do catolicismo, não que outras religiões sejam melhores, cada caso é um caso e o que pode-se evidenciar nesse filme é o fato de: baseados em fatos reais ser levado ao pé da letra ao invés de ser fantasiado feito tantos outros filmes que insistem em dar um plus nas histórias a fim de deixá-las mais atraente.
A narração e detalhes de Spotilight falam por si. Até que ponto o jornalismo pode chegar em busca de uma matéria? Eles fitam ajudar os outros ou apenas agregar conhecimento, ser respeitado e ter seu trabalho? A linha narrativa segue o perfil do excelente Erin Brockovich com Julia Roberts.
Os atores muito bem escalados retratam com vigor os personagens e transbordam suas emoções além das telonas. Os pontos positivos não param durante toda sua exibição e claro, algumas coisas deviam ser mudadas, como melhor aproveitamento da fotografia e dos momentos tensos, o que deixaria a trama mais emocionante e com certeza o ritmo seria outro.
A teia de aranha vai sendo cortada pouco a pouco para ser obtida a resposta concreta de uma série de estupros cometidos por padres, que poderiam ser pastores ou bispos também aqui, tanto faz.
Apenas demonstra a fragilidade que a população encontra-se e o quanto precisa abrir os olhos, não apenas para encarar esses monstros no dia a dia e sim para ter forças físicas e emocionais para suportar tantas outras mentes perversas e doentias, quanto a de pedófilos.
Em meios termos, Spotilight pode ser considerado um filme B, B de brilhante!
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O trailer acerta em cheio e torna o filme imperdível
Nota 8
Por Dieguito C. Melo
Revisado por Thalles Amaro
