Mulheres da América dão voz ao empoderamento feminino em projeto sonoro

 


LADAMA Project, com musicistas de 5 países, passa pelo Recife em turnê internacional

Engajar as mulheres em suas respectivas comunidades no processo de fazer música, compondo e produzindo áudio. Essa é a ideia do grupo musical LADAMA formado por cinco musicistas de várias partes da América. Através de oficinas de criação e apresentações abertas ao público, o grupo aborda a desigualdade de gênero e a representação desigual das mulheres em todos os aspectos da educação musical, da indústria e dos negócios. A ideia é encorajar as mulheres a expressarem a sua humanidade através do fortalecimento da comunidade pela música.


O LADAMA vai viajar pelo Brasil, Colômbia, Venezuela e Estados Unidos, de fevereiro a maio deste ano, onde realizará workshops e apresentações abertas ao público. As apresentações do LADAMA no Brasil serão realizadas no Recife. No repertório, as meninas prometem um encontro cultural interamericano, apresentando entre composições próprias e o cancioneiro popular expressivo de cada um de seus países, um passeio por ritmos como jazz, folk, frevo, curralao, cumbia e pop.O grupo é a atração da prévia do bloco Essa Fada, que acontece na quarta-feira, 3 de fevereiro, no Garage Food Truck.


LADAMA – O LADAMA foi criado para dar continuidade ao profícuo encontro das integrantes no festival OneBeat, nos Estados Unidos, em 2014. De lá, se uniram para  desenvolver ideias sobre música e comunidade. Com o intuito de abordar a desigualdade de gênero e a representação desigual das mulheres em todos os aspectos da educação musical, da indústria e dos negócios, elas realizarão na turnê oficinas de criação e apresentações abertas ao público, encorajando as pessoas (principalmente mulheres e jovens) a se expressarem através do fortalecimento da comunidade através música.


Em 2015, o grupo recebeu incentivo financeiro do AEIF (Alumni Exchange International Fund) para excursionar e realizar residências e workshops nos seus respectivos países – Veneuela, Colômbia e Brasil. Como resultado, LADAMA vai realizar workshops e apresentações públicas em Recife, Bogotá, Barquisimeto e Caracas entre fevereiro e março. Em maio, as meninas viajam para Nova Iorque, nos Estados Unidos, para uma residência como parte de um programa do National Sawdust, em parceria com o Found Sound Nation (http://nationalsawdust.org).  Para complementar os custos, LADAMA disponibilizaram uma campanha de financiamento coletivo. Quem quiser contribuir, basta entrar no site https://www.kickstarter.com/projects/60835110/ladama-2016-south-american-tour.


  • Brasil – Lara Klaus é percussionista, baterista, educadora musical, cantora e compositora de Recife. Lara se apresentou em importantes festivais de música no mundo, como Montreux Jazz Festival (Suíça), Latino Americando (Itália) e Samba Festival (Alemanha). Como baterista e multi-instrumentista, ela tem trabalhado com renomados artistas brasileiros, incluindo Luciano Magno, Zé Manoel, Elba Ramalho, Roberto Menescal e Moraes Moreira.

  • Colômbia – Daniela Serna é compositora, percussionista, educadora de Bogotá, Colômbia, fundadora do grupo La Perla, banda folk caribenha. Trabalha com estilos caribenhos colombianos, como cumbia, porro, fandango e currulao, bem como rock e pop.

  • EUA – Sara Lucas é cantora, compositora, guitarrista de Nova Iorque, Estados Unidos. Como fundadora e co-líder do Callers, projeto colaborativo com o compositor/produtor/guitarrista Ryan Seaton, ela co-produziu e lançou três álbuns (Fortune, Life Of Love e Reviver) e um “sete polegadas” em colaboração com Delicate Steve, um artista Luaka Bop. Aurora Nealand é sound artist, compositora, vocalista e saxofonista de Nova Orleans, Estados Unidos. Ela é a líder do The Royal Roses – um premiado tradicional grupo de jazz – e saxofonista do Panorama Jazz Band.

  • Venezuela – Maria Fernanda Gonzalez é uma multi-instrumentista e jornalista de Barquisimeto, Venezuela. Após anos de estudo do cuatro (instrumento tradicional venezuelano), bandolim e violino, Maria decidiu assumir a bandola llanera, um obscuro instrumento venezuelano pouco executado por mulheres.

*Via assessoria