Muito cuidado com ele!


Hoje em dia, dispomos nos nossos bens tecnológicos, celulares, tabletes, notebooks, de um mecanismo fantástico de correção ortográfica que é uma verdadeira “mão na roda”, o Corretor, mas será que ele é confiável?


Definamos então o papel do tal corretor: compara as palavras do texto com as palavras num dicionário. A ortografia é aceita se as palavras estiverem neste dicionário, caso contrário, o corretor propõe palavras com ortografia similar. Um corretor ortográfico não pode garantir que um texto esteja correto, pois, embora as palavras possam existir, o uso na frase pode não ter sentido, esta é a definição dada pelo site Wikipédia, que não é uma referência segura e profissional, mas explica no popular o papel do “cara”.


Na realidade ele sempre existiu, desde que os computadores tornaram-se populares na década de 90. Lembro-me muito bem do meu primeiro PC, era gigantesco, mas foi uma verdadeira revolução para os trabalhos escolares. Usei bastante o Sr. Corretor, apesar que na época o dicionário “mental” dele era bem modesto, digamos que trinta por cento confiável apenas. Agora, com a tecnologia do jeito que está, este mecanismo adquiriu grandes avanços, e é utilizado cotidianamente por “trocentas” mil pessoas. A cada atualização de aplicativos, ele se torna mais forte e confiável.


Mas, há os que o detestam, e há motivos para isso. De fato, o corretor agiliza bastante na elaboração das frases, pois registra as palavras que você mais utiliza. Então se você utiliza as mesmas palavras, os mesmos diálogos, nos mesmos contextos, é uma ferramenta super útil. Porém, o contrário disso, ou seja, se você não se encaixa no perfil citado, ele só atrapalha, e às vezes inferniza, trocando as palavras, e fazendo com que uma gentileza se torne uma ofensa gravíssima.

Vejamos alguns exemplos pessoais: Olá moço!(Olá pinico!), Eita, peraí que minha cachorrinha tá trelando!(Eita, peraí que minha cachorrinha tá trepando!), Veja isso!(Seu merda!), e daí vai. Todo mundo tem exemplos de gafes terríveis neste relacionamento com o Corretor. Eae, ele vale a pena?

 

Por Rodrigo de Magalhães