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Com mais de cinco mil anos de história, o gengibre é uma raiz de origem asiática que, desde a antiguidade, era usada pelos egípcios devido às suas propriedades medicinais. A planta, que possui inúmeros benefícios terapêuticos, auxilia no desempenho dos sistemas digestivo, respiratório e circulatório, além de ter ação bactericida e favorecer a queima de gordura corporal.Mas foi somente séculos mais tarde, no Japão, que a raiz passou a ser utilizada na culinária, para temperar tanto pratos doces quanto salgados. Com seu sabor forte e picante, o gengibre era espremido até formar uma pasta que era peneirada e posteriormente usada como condimento, embora também pudesse ser aproveitado fresco, seco, em conserva ou cristalizado, se tornando um dos temperos mais populares do país.
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No Brasil, não foi diferente. A planta logo foi incorporada em receitas tradicionais e até mesmo mais inusitadas, conferindo um sabor todo especial e fazendo parte dos cardápios de grandes restaurantes ao redor do país, como os pernambucano Chiwake, de Biba Fernandes. “É um ingrediente muito versátil”, comenta o chef. “Mas é preciso ter cuidado na hora de utilizá-lo, pois cada receita pede uma forma de extração diferente. O gengibre seco, por exemplo, é mais aromático e tem sabor mais suave”, completa.
Na casa, é possível experimentar a iguaria no molho que marina o Cebiche Tropical, uma mistura de peixe e camarões imersa no suco de limão, gengibre, ají e manga. Já quem preferir um toque regional, pode optar pelo Cebiche Del Mar que, além de ter a carne de polvo acrescentada à mistura, vem acompanhado de uma porção de batata doce e salsa criolla, ou o Cebiche Nikkei, que oferece milho verde cozinho. Já no Chicama, também sob o comando de Biba, o gengibre aparece como componente do La Liberdad, um filé de peixe grelhado em salsa de gengibre com risoto de quinoa, camarões e anéis de lula, e no Arroz Chaufa, que traz lagosta, camarões, lula e vieiras salteadas com a farofa da raiz.
*Com informações da assessoria