Anestesia em UTI: mais necessária do que se imagina



Para muitos, a estada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) significa um momento em que não é mais preciso, ou possível, um tratamento anestésico. O anestesista, entretanto, é o profissional que ministra o tratamento necessário à realização de exames fundamentais e a sobrevida do paciente com o máximo de dignidade possível. Em que situações ela é aplicada?

Segundo a anestesiologista Maria Cristina Molina, da Cooperativa dos Anestesistas de Pernambuco (COOPANEST-PE), para sedação de pacientes crítico e procedimentos invasivos como traqueostomia e drenagem torácica. “Ela ainda é importante em exames como endoscopia e ecocardiograma transesofágico, além de cirurgias de urgência que necessitem ser feitas no leito”, explica.

Segundo o dicionário Michaelis, o ato de sedar remete a acalmar, moderar, tranqüilizar mente e sistema nervoso. Ações também relacionadas ao ato de anestesiar. Segundo a anestesiologista Tânia Couceiro, também da (COOPANEST-PE), a abordagem da dor pode ser feita de várias formas. “Com medicamentos, bloqueios somáticos, acupuntura e procedimentos neolíticos associados à fisioterapia, psicoterapia e assistência social”, explica.  O tratamento da dor requer entendimento amplo de clinica médica e de farmacologia para resultados satisfatórios.

No caso da realização de exames diagnósticos, como ressonância magnética e curativos, o objetivo, segundo o presidente da (COOPANEST-PE), José Antônio Netto, é promover um estado de total ausência de dor ou imobilização do paciente. Afinal, o exame exige que ele permaneça imóvel dentro de uma câmara fria e escura durante aproximadamente 30 minutos.

*Com informações da assessoria