O Hobbit: A Desolação de Smaug

 

Após longos meses, chegou ao fim a expectativa de mais um capítulo dessa obra-prima que se tornou O Hobbit. Algo a se falar sobre este filme? Muito! Quando Peter Jackson foi humildemente oferecer a sua ideia de adaptação do Senhor dos Anéis e levou sequências de nãos de quase todas as produtoras de pequeno, médio e grande porte, e a New Line foi a única e sincera quando afirmou ao próprio Jackson que, caso essa empreitada não desse certo a empresa provavelmente iria à falência. Hoje ela é recompensada por agarrar esse projeto que rende bons frutos com esse prelúdio.


Filme feito para quem se aventurou e mergulhou de cabeça na “Terra Média”, para os menos avisados, passa a ser lento e um pouco confuso, tendo em vista que realmente não é de fácil compreensão, ao contrário de muitas continuações que passam nas telonas onde “resumões” são mostrados antes de se dar o pontapé inicial na história.


A Desolação de Smaug é para fãs e apreciadores de obras de arte cinematográficas e isso já basta para seu sucesso, mas não para por ai, mesmo com o 3D prejudicando a imagem do filme, (em grande parte você percebe falta de cores e apenas os tons escuros sendo levados a sério), a “beleza da feiura” dos Orcs e outros seres habitantes entre Elfos e Anões, levam até os despreparados para as quase três horas de duração, aos encantos e reconhecimento dessa história que chega ao seu desfecho no próximo ano e com certeza servirá também para dar um novo gás à trilogia do Senhor dos Anéis, pois, é fato que novos fãs surgirão e aplaudirão de pé todo esse enredo encantador e que nos leva à outra dimensão, sem nem precisarmos sair da cadeira.


O estilo do diretor é esse, ser fiel a obra, por mais detalhista que seja, mesmo que isso prejudique de alguma forma a dinâmica do filme. Porém, somos contemplados com o mais belo dragão já visto nas telonas, Smaug O Magnífico e com outros vários títulos que Bilbo e o próprio cuspidor de fogo concede. A segunda parte de um acontecimento que com certeza ficará não por anos, mais por décadas no imaginário de milhões de espectadores mundo afora. É isso: Obra digna de aplausos intermináveis que, infelizmente, terá seu ciclo encerrado em 2014.

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Nota 8

Por Dieguito Melo