“Homens de Axé” se reúnem nesta sexta-feira (31) para fortalecer as religiões de matriz africana e afrobrasileira contra a Intolerância Religiosa
Na noite desta última segunda-feira (27), na rua Estácio de Sá, no bairro da Madalena, o Babalorixá Vicente Rosa Filho, conhecido como Pai Vicente de Xangô, sofreu agressões verbais e ameaças de um morador da mesma rua. A casa de Pai Vicente de Xangô, onde fica o terreiro de Candomblé denominado de Centro Espírita Cabocla Jupira, faz 40 anos de atividades ainda este ano e é respeitada e reconhecida pelos moradores da Madalena.
O atuante arrombou a porta do centro religioso e agrediu uma filha de santo de Pai Vicente, mas foi contido pela população que estava no local. O fato se dá a intolerância religiosa que o agressor, evangélico, já vem praticando há um bom tempo.
Veja uma breve história de Pai Vicente:
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Foto: Assessor do Governador (esquerda) Jorge Arruda entrega certificado SABER NOTÓRIO, que dentro do Decreto Federal 6040, que garante o culto das comunidades tradicionais.
O Governo de Pernambuco, através do Comitê Estadual de Promoção a Igualdade Etnicorracial (CEPIR-PE) e da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH) esteve presente na manhã desta terça-feira (28) no centro religioso para assegurar a proteção do Estado e orientar sobre o direito de culto.
O CEPIR já vem atuando no Estado e lançou em meados do mês de agosto a campanha “Igualdade Racial é Pra Valer. Intolerância Religiosa Não!”. E para fortalecer a campanha e proteger a integridade de Pai Vicente de Xangô, o secretário executivo do CEPIR, Jorge Arruda, acordou que na próxima sexta-feira (31) realizará o encontro anual, Homens de Axé, no terreiro de Pai Vicente.
Jorge Arruda fala pelo Governo de Pernambuco:
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O evento tem o intuito de enfrentar a intolerância religiosa no estado de Pernambuco e reunirá diversos terreiros da Região Metropolitana do Recife. Na ocasião os Balalorixás e Yalorixás irão fortalecer a campanha contra a intolerância Religiosa. O Seminário já acontece á 7 anos.
Mãe Elza fala sobre o caso:
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