Pensando o Contemporâneo: “A Estética da Singularidade”

A Fundação Joaquim Nabuco promove, em 30 de maio de 2011, a conferência “A Estética da Singularidade” com o filósofo Fredric Jameson, que será mediada pela Professora doutora e tradutora de Jameson no Brasil, Maria Elisa Cevasco.

O evento tem o apoio do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFPE e Fundação de Cultura Cidade do Recife e faz parte das atividades do Projeto Pensando o Contemporâneo desenvolvido pela Coordenação Geral de Capacitação e Difusão Científico-Cultural. O Pensando o Contemporâneo pretende apresentar ao público brasileiro o pensamento e a obra de filósofos, historiadores, críticos e artistas que contribuíram e contribuem através de suas reflexões para as práticas artísticas e culturais da contemporaneidade. Pensadores que, embora de campos diversos, reverberam e adensam as discussões no campo artístico. Já participaram do projeto Francisco Jarauta, Anne Cauquelin e Renato Ortiz. Nessa edição será abordada a relação da arte com os problemas da identidade, da diferença cultual e das formas de poder e conflitos no mundo atual.

A Estética da Singularidade

Essa conferência propõe expandir o conceito de pós-modernidade para uma variedade de novas áreas, incluindo a Economia e a Política. Entretanto, será feita pelo caminho de um novo conceito de pós-modernidade estética, não só como o fim do Modernismomas também como uma transformação das muitas idéias e práticas da própria arte, que serão descritas como a procura de métodos artesanais mais do que de significados, formas e estilos.

A constelação desses novos itens pós-modernos, como eles estão classificados por curadores no seu novo e histórico papel, formas e evento, é comparável na sua abstração e singularidade ao que acontece na economia, no mundo financeiro e, em particular, nos derivativos. A palestra ainda focará que a nova concepção de temporalidade que emerge do paralelismo desses dois níveis do conjunto e da economia, mostrando como fora de uma nova perspectiva filosófica emergente – do construtivismo e antiessencialismo – que é sempre chamada “filosofia pós-moderna” e que tem muitas afinidades com o velho e medieval debate sobre nominalismo, sobre universais e particulares.

Este é um tema a ser relacionado com uma nova fenomenologia do cotidiano e uma nova experiência do tempo, assim como uma nova e emergente concepção de política, sobre a qual somente a história nos mostrará o quanto ela é mais efetiva do que a tradicional.

PÚBLICO-ALVO: artistas, críticos, professores, estudantes de graduação e pós-graduação e demais interessados.

INSCRIÇÕES: Serão disponibilizadas 100 vagas a serem preenchidas por ordem de chegada. A palestra é gratuita e haverá tradução simultânea do inglês para português.

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