Desfile da agremiação centenária na Passarela do Frevo será no dia 28/02 e contará com 12 alas. Clube, que comemora 129 anos, contratou o carnavalesco José Hilário, campeão por 8 anos consecutivos pela Escola Gigante do Samba
O Clube Carnavalesco Misto das Pás, que neste ano está de volta ao Grupo Especial na categoria Clubes de Frevo, terá como tema do seu Carnaval “A Festa do Boi Voador de Maurício de Nassau”, em alusão aos 380 anos da chegada de Maurício de Nassau em terras pernambucanas. De acordo com José Hilário, novo carnavalesco da entidade, o tema é baseado em um episódio ocorrido na antiga cidade Maurícia, na época do Brasil Holandês. A história é narrada por frei Manuel Calado no seu “O Valeroso Lucideno” (1648).
Uma equipe de costureiras e artesãos vem trabalhando todos os dias, sob a coordenação de Hilário, para confeccionar fantasias e adereços para diretores, sócios, frequentadores e convidados da entidade que participarão do desfile na Passarela do frevo, no dia 28 de fevereiro, às 1h30, na Av. Dantas Barreto. “O objetivo é levar para a avenida fantasias deslumbrantes, inspiradas nos holandeses que fizeram de Pernambuco um Brasil Holandês no século XVII”, revela o carnavalesco.
Ao todo, são quatrocentas e vinte e duas pessoas divididas nas 12 alas, intituladas como: Ala das Bandeiras, Ala de Época, Ala das Sinhazinhas, Ala dos Sinhozinhos, Ala dos Camponeses, Ala da Multiculturalidade, Ala dos Capoeiristas, Ala do Bumba meu Boi, Ala dos Pierrots, Ala do Frevo, Ala da Velha Guarda e Ala da Harmonia.
A confecção de chapéus, sapatos e sapatilhas e adereços de mão e de pescoço é tocada a várias mãos por um grupo de artesãos especializados em Carnaval. Para montar essa confecção, o Clube das Pás adquiriu modernas máquinas de costura overlock industrial e centenas de itens que vão desde mantas e cartonados com glitter até tecidos dos mais diversos tipos. Muitas indumentárias foram adquiridas em lojas especializadas do Rio de Janeiro. José Hilário viajou recentemente ao Rio para conhecer novidades nos barracões das escolas e trazer tecidos e trajes especiais da cidade para composição das roupas, pois não consegue no mercado nordestino.
*Via assessoria