O maior vilão de todos os tempos
O filme Quando as luzes se apagam é aterrorizante do começo ao fim, até mesmo para os adultos mais emocionalmente seguros. O protagonista é um temido personagem da vida real das pessoas, de ontem, de hoje, e de sempre, o Escuro. “Onze em cada dez crianças” o temeram e o temem até nesta atual conjuntura dos instigantes video games sangrentos, aplicativos viciantes, nesta realidade no qual crianças de quatro anos já dispõem de celulares. A questão é que o escuro mexe com o imaginário, a incerteza do que pode sair dali, num momento que os olhos não poderão ajudar.
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O thriller já começa tenso com cenas gritáveis, assustadoras, que anunciam como será o filme, e não há decepção, em toda sua dinâmica, o escuro aterroriza. Até pensamos que seria mais um “besteirol” americano de suspense, com cenas previsíveis, que no clímax do filme a pessoa diz: – Que “tabacudice”! Não, “muito antes pelo contrário”, a primeira cena já assusta, e no seu decorrer, o medo é gradativo, a partir do momento que o vilão se apresenta e o mistério a respeito da sua origem se torna cada vez mais expectável.
É verdade que a explicação sobre os detalhes do demônio que atua no escuro poderia ter sido mais clara, porém este deslize do roteiro não compromete a qualidade sobrenatural da história. Os protagonistas “humanos”, a bela atriz Teresa Palmer, Meu namorado é um zumbi, e o ator Alexander DiPersia, Fúria de Titães, são convincentes dentro deste perfil de filmes, fora as participações do ator Billy Burke, Saga Crepúsculo, e da ótima atriz Maria Bello, Encurralados. A direção é do iniciante em longas metragens, o diretor sueco David F. Sandenberg, que já está com o filme Annabelle 2 em produção, e lançamento previsto para o primeiro semestre de 2017, e o produtor é o mago dos thrillers de horror, James Wan, Invocação do Mal 1 e 2, Jogos Mortais, Sobrenatural.
O filme vale a pena, e quem for assisti-lo, deve se preparar com os sustos constantes, e com a impossibilidade de dormir com as luzes apagadas.
