O veículo “autoemotivo” Som na Rural estaciona pela última vez este ano no Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas, no próximo domingo (29). A programação gratuita começa às 15h, na área externa do Museu, com contação de histórias para a garotada comandada pelo grupo Cia Maravilhas. Às 17h, a Banda Sinfônica do Conservatório Pernambucano de Música (BSCPM) encerra a programação de 2015, com apresentação no pátio interno do Museu.
Sob a regência do maestro Marcos Ferreira Mendes, a apresentação da banda sinfônica terá a participação de cerca de 50 músicos, entre professores, alunos e voluntários do Conservatório Pernambucano. Para os presentes, será uma ótima oportunidade para ouvir boa música instrumental no belo cenário arquitetônico do Forte.
Já no espaço de contação “Essa Rural tem é História”, o público será recebido por Bruna Ranyere, uma sertaneja boa de palavra que, segunda ela mesma, quando criança tomou muita água de chocalho e, deu no que deu, virou contadora de história. Bruna vai subir no palco do Som na Rural para apresentar suas versões de contos populares. Também estarão presentes a animada dupla da Cia Agora Eu Era, Nanda Meló e Cacau Nóbrega. Essas meninas cheias de poesia e talentos, misturam música com narrativa e levam as pessoas para o mundo da imaginação.
ARTISTAS PREMIADOS – Também durante a edição do Som na Rural deste domingo, o Museu da Cidade do Recife vai anunciar o resultado dos prêmios para homenagear os melhores trabalhos da exposição coletiva “Cadernos que viram livros e livros que viram cadernos”. A mostra, que está aberta à visitação até o dia 12 de dezembro, inclusive aos domingos, tem como intuito possibilitar a reflexão do público sobre as possibilidades do livro em estreito diálogo com as artes gráficas e visuais.
Com curadoria da diretora do Museu, Betânia Corrêa de Araújo, a exposição é dividida em duas propostas: obras fisicamente expostas para o manuseio do público criadas por 40 artistas convidados; e um vídeo realizado por Irma Brown a partir de fotografias de livros, que por qualquer razão não poderiam estar expostos. Dois prêmios foram criados para homenagear os melhores trabalhados. A escolha das melhores obras físicas ficou a cargo do público, que pôde deixar o seu voto na urna ao final da visitação. Já a seleção dos trabalhos apresentados no vídeo foi realizada pela curadoria.
Além da exposição “Cadernos que viram livros e livros que viram cadernos”, continua em cartaz no Museu a exposição permanente “Capibaribe Meu Rio”. A mostra reúne fotografias do rio desde a década de 1940 até os dias atuais; áudio de poetas que citam o Capibaribe em suas obras; e imagens cartográficas e curtas-metragens feitos sobre o rio.
SERVIÇO
Som na Rural no Museu da Cidade do Recife
Domingo – 29 de novembro
Entrada Franca
A partir das 15h
No Forte das Cinco Pontas
*Via assessoria